29 janeiro 2010

Gente que faz

Filho do coração

Eles preenchem espaços vazios e ocupam cada vez mais um espaço maior no seio das famílias. Os animais de estimação fazem companhia, preenche o vazio da solidão e aguça em você a sensibilidade e a solidariedade. As crianças aprendem com ele o respeito, a responsabilidade perante um outro ser e limites a serem mantidos, até os enfermos se beneficiam com a presença de um animal. Convidei minha amiga Nade Travassos para contar para gente essa relação de amor.


Esse é o Scott

Então você tem um animal de estimação. Conte para gente como é criar um.

É a melhor experiência que alguém pode ter, para alguém que adora bichinhos. Tem que ter muita paciência e dedicação, pois eles pensam que são gente e podem nos dominar... (risos) O Scott não gosta de ficar sozinho, gosta de atenção e muito carinho. E você pode ter a certeza de que, com ele por perto, nunca estará só. Já me peguei várias vezes conversando com o Scott e, pode acreditar, ele entende. É bom demais ter um!


E os cuidados para ter um animal em casa?

Confesso que, se morasse em apartamento, jamais teria um cachorro, pois não conseguiria sair de casa para trabalhar e ter que deixá-lo preso por tanto tempo. Um cachorro é companheiro, fiel, mas é um animal que necessita de espaço para ter um crescimento saudável. Aqui em casa, tenho a possibilidade de sair e deixar a porta da área aberta, pois não corro riscos, além do que permite o livre acesso dele para fazer o que quer. Parece uma criança, tem vários brinquedos e ganha guloseimas toda semana. Guloseimas específicas para cachorro, pois não podemos esquecer que é um bichinho e tem que ser cuidado como, mas com bastante carinho, atenção e amor. E, claro, tem o cantinho dele de descanso com uma caminha bem fofinha, objeto de muito ciúme. Nos finais de semana, vai pra Pet ter aquele tratamento e está presente nos nossos programas (meu e de marido).


Por que escolheu um cão?

O Scott, apesar de ser de raça (ele é um Cocker Spaniel), foi adotado. Infelizmente, tem muita gente que acha que é fácil criar um animal e quando se depara com a primeira dificuldade, tende a maltratar ou abandonar. No ano passado, conversando com um colega de trabalho do meu emprego anterior, comentei que adorava cachorro e que tinha muita vontade de criar um, mas que não tinha como criar ainda. Essa conversa foi no começo do ano, quando estava construindo a minha casa e ainda morava num apartamento. Passado alguns meses, este colega comentou que uma vizinha sua estava dando um cachorrinho e que ela havia oferecido a ele por saber que gostava de animais. Ele respondeu a ela que não podia, pois sua casa não tinha tanto espaço, mas que conhecia uma pessoa de que gostava e que possivelmente poderia ficar com o bichinho. Quando ele me perguntou se eu queria, não hesitei em afirmar que sim, pois já estava morando na minha casa, mesmo sem saber se era macho ou fêmea, filhote ou velhinho, são ou doente. Eu queria! No final de semana seguinte, eu e marido fomos buscá-lo e quando o vimos, foi amor à primeira vista. E já chegou em casa dominando tudo!


Você acha que um cão substitui um filho ou alguém da família?

Para algumas pessoas criar um cão ameniza a dor da perda ou a solidão, mas substituir, acho que não. Depende muito da situação, da história de cada um. No meu caso, o Scott está sendo um treino, pois sou louca para ser mãe. Ele alterou toda uma dinâmica que eu e meu marido tínhamos e um filho altera muito mais.

O que seu cão representa para você?

É a alegria de casa, o amor sincero, a fidelidade em evidência... Não me imagino sem ele.


Nade tem dois blogs super delicado que valem muito a pena conhecer. Bora lá?! Acesse: http://nadejane.blogspot.com e http://vidablogueira.blogspot.com

15 comentários:

:: Nanda :: disse...

Eu já contei sobre minhas cachorras no meu blog.. mas vou escrever aqui de novo.
Eu nunca tive cachorro pois meu pai não gosta e minha mãe tinha três filhos com pouca diferença de idade pra cuidar..
Quando nós crescemos e meus pais se separaram a Pitty (vira lata) apareceu na porta de casa e minha mãe acabou ficando com ela.
Um ano depois eu ganhei a Luna (Yorkshire) do meu ex namorado. Minha mãe não queria ela de jeito nenhum mas de tanto eu insistir ela acabou cedendo.
Enfim.. hoje elas são tratadas como gente.. andam pela casa toda, assistem televisão (pasmem!) e nos entendem..
Ontem mesmo estava brincando falando que ia dar a Pitty embora pois ela esta indisciplinada quanto ao local de fazer as necessidades... e ouvindo isso ela começou a chorar .. nem eu acreditei kakaka
Elas fazem um bem danado pra todos e principalmente pra minha mae que fica o dia todo sozinha em casa.
Cachorro é tudo de bom..é tão bom que minha mãe já cogita cruzar a Luna pra ficar com mais um hehehe
Parabéns pela entrevista de hoje...
bjos e bom fim de semana!

Fabiana disse...

Um cachorrinho é tudo de bom! Na minha família sempre tivemos cachorros em casa, sempre foram a alegria da casa, e ficavamos conosco até morrerem, era uma tristeza só, rs.
No momento não tenho cães em casa, pois apesar de morar em casa, ela é pequena, e como a Nade falou, o bichinho precisa de muito espaço e requer bastante atenção.

Vou lá conhecer os blogs dela!

Bjs!

Priscila disse...

Ele é a "cara" do Max!!!
Há uns cinco anos eu resolvi comprar um cachorro. Eu morava numa casa sozinha e tinha espaço suficiente pra ele. Comprei um cocker spanel lindo, de 45 dias. Ele era meu companheirão. O problema é que eu passava a maior parte do dia fora de casa, no trabalho e o Max ficava sozinho em casa. Ele se sentia muito solitário e passou a latir, uivar, roer fios e portais pela casa. Era a forma dele mostrar que não estava feliz. Apesar da imensa dor, resolvi entregá-lo pra minha mãe cuidar. Ela mora numa casa enorme, com quintal e varanda e a casa nunca está vazia. Ele tem espaço e companhia o tempo todo. Tudo o que ele queria pra ser feliz. No início, ainda tinha a companhia de mais dois cachorros, que eram da minha mãe. Mas eles morreram alguns anos depois. Hoje o Max é o "filho" único da casa. Adora minha mãe, meu pai e meu irmão. Eu fico com saudades, mas sei que ele está melhor com eles do que comigo. Quando vou na casa dela, aproveito pra tirar uma casquinha.
Adoraria que meus filhos tivessem uma convivência diária com um cachorro. Acho que dá senso de responsabilidade e solidariedade. Mas agora moro em um apartamento pequeno e isso inviabiliza tudo. Quem sabe um dia.
Beijos a todos!

Nade T. disse...

Rosi,
Foi uma honra poder participar da sua seção "Gente que faz". Poder contar a minha história, dividir um pouco da felicidade que é ter o Scott em casa, elucidar a importância que esses bichinhos precisam foi um super presente!
Obrigada pelo convite, pela energia, por ser sempre essa pessoa querida e incrível!
Que tenhamos um mega fim de semana!
Fica com Deus!
Bjs

Fla disse...

Menina, eu sou "São Francisco de Assis" em pessoa...risos.
Infelizmente hoje, por morar em apartamento, não tenho cachorro. Mas você acha que eu consigo ficar sem ter algum por muito tempo? Que nada, vira e mexe empresto a da minha mãe...kkkk, pego ela pra ficar uns dias em casa.

Temos uma história com a nossa última cachorrinha que se chamava Bibi. A Bibi foi nosso presente de dia das crianças no ano de 92. Pois bem, 12 anos se passaram, a Bibi teve muitos problemas de saúde, mas era uma cachorra adorável, cheia de amor, era a alegria da casa. Mas foi no mesmo dia das crianças, 12 anos depois, ou seja, em 12/10/2004, que a nossa Bibi nos deixou. Foi uma dor enorme e difícil de superar. Passado esses anos todos as lembranças e as risadas sempre estão presentes quando tocamos no nominho dela.

Difícil não se apaixonar por um cão, não é mesmo?!

Linda a história do post de hoje. Parabéns pra Nade e pra você Rosi.
Beijos

:: Nanda :: disse...

Recebi sim flor.. mas ainda estou respondendo.
Esta dificil encontrar tempo. Mas pretendo passar o fim de semana em casa e terminar isso.
Tem limite de foto? É que eu queria colocar uma de cada lugar hehehe
bjos

Eu disse...

Adorei a entrevista.
Eu também tenho uma companheirinha que é minha paixão.
Gostei muito do seu blog.

Um beijo carinhoso

Hugo de Oliveira disse...

Eu já comentei com você sobre o Garry...que é o meu sobrinho (um cachorro do meu irmão). E essa semana ganhei um outro sobrinho o Luck (um cachorro da minha irmã).

É muito bom...eu trato os dois como meus sobrinhos mesmo...é muito gostoso.


abraços

Re disse...

Estava passeando por aqui e te achei, sou nova neste mundo, to aprendendo, mas to tentando montar um blog apenas pra aprender e desabafar com as meninas deste mundo tao diferente e cheio de novidades, aqui e um mundo onde ninguem me critica e se critica levo como construtivo, porque sao pessoas que to conhecendo agora e isso e maravilhoso.
Sou suspeita pra falar de animais, da uma olhadinha neste post que escrevi e fala o que pensa se acontecer com vc. http://resonho.blogspot.com/
Grande bjs

Obs, desculpas meus errinhos, meu teclado ta desconfigurado, mas nao poderia de dar meu pitaco por aqui, rs....

Faby disse...

Aqui em casa temos o Fidel, um gato persa que é o nosso filho mais velho. Ele caiu no quarto andar quando morávamos em apartamento e cuidamos dele como um bebê. Foram duas cirurgias e pinos nas duas patas traseiras. É inacreditável o amor que sentimos por nossos animais... não posso imaginar a casa sem ele. E logo teremos outro (rs)!

Esta semana mando minhas respostas a você, tá?! Tá quase pronto, já escrevi e reescrevi várias vezes... tô adorando!

Beijos
Faby

acessorios da felicidade disse...

Os cães não só ocupam espaços na nossa casa, mas principalmente na nossa vida e nos nossos corações. Falo sempre deles no meu blog. Bjus.

Ypsilon Yvone disse...

Rosei adorei o tema e a entrevesta.
Sou suspeita para falar muito sobre, pois eu amo os animais, convivo com bichinhos desde criança.
Hoje tenho 7 adotados todos tomba latas que adotei e são minha alegria - Dá trabalho sim, dá gastos sim, mas a satifasção e o amor reciproco compensa tudo.
Parabéns viu!
ah, apareça hoje lá no bloguito deixei imagens para refletirmos um pouco.
bjk e bom fim de semana

Feito a Mão disse...

Não sei nem o que dizer. Tenho pavor de qualquer coisa com 4 patas! MOrro de medo de cachorro, de nojo de gato e quanto aos bichos menores não tenho coragem sequer de tocá-los.

Talvez seja trauma de uma infância cheia de bichos de estimação em casa. Odeio o cheiro deles, o barulho deles e os pêlos que eles soltam.

Ainda bem que tive filhas, meu instinto maternal é todo delas.

Cada um é um universo, né?

Bjks

Katia Bonfadini disse...

Eu amo cachorro!!!! Ganhei meu primeiro cãozinho aos 7 anos e estive cercada de vira-latas resgatados na rua por minha mãe até meus 32 anos, quando saí de casa pra morar com o Marcelo. Amo bichinhos e sou doida pra ter alguns em casa, mas o apê é pequeno e o Marcelo é alérgico... não pedi as esperanças, sei que algum dia terei um animalzinho pra acarinhar e cuidar!!!!! Já li que pessoas que tem animais de estimação ficam menos doentes. O amor incondicional que esses bichinhos tem com os donos e vice-versa é indescritpivel, coisa única! Amei a entrevista! Beijos!

Uma Mulher de Fases disse...

Rosi, muito legal a entrevista da Nade, eu tenho uma gata adotada, como o espaço é pequeno e ela fica sozinha muito tempo, achei melhor que fosse um animal menos dependente.
Ela é a minha companhia, adoro!!
Beijos