12 março 2008

Irritam-me

Chuva
Podem me crucificar, mas eu nunca gostei de chuva. Nem quando eu era pequena, tomava banho de chuva. Acho desagradável demais ficar molhada e descabelada. Chuva pra mim deveriam ter horário e dia para cair, tipo durante a semana na madrugada, quando a maioria dos cristãos não tem que sair para trabalhar e ficar o dia inteiro igual um pinto molhado com as patas enrugadas.

Frescura de mulher
Eu sou mulher e acredito que a melhor imagem é a da mulher determinada, forte e que sabe dosar suas fraquezas e lágrimas. Mulherzinha tem ciúme de uma amizade verdadeira, cria intriga, inventa história, faz drama pra chamar a atenção, gasta horrores com bobagens que ela jura que não vive sem, vive fazendo charme para levar vantagem, se faz de santa, engana aparentemente, tem o dom de espalhar falsidade. Gente descartável.

Gente sem noção
Dispensa explicações. Quem tem noção, sabe como é.

Forró estilo Calypso
Perdoem-me os amantes desse ritmo hor-ro-ro-so que a mídia diz que é legal, que acreditam que aquele som do teclado é arranjo musical, que aquelas roupas chamativas são modernas e charmosas, que os cantores tem voz, que as letras de corno tocam no coração, blá, blá, blá.

Correntes de auto-ajuda
Quem foi a anta amestrada que inventou esse troço? Será que existe alguém que gosta mesmo de ver sua caixa de e-mails lotadas com mensagens que não acrescentam em nada cheias de imagens e frases apelativas, tipo: ame o seu semelhante, abrace seu cachorro, dê um telefonema, etc, etc.

Assassinos da língua
É feio e deselegante falar errado, mas piores são aqueles que falam difícil e erram mais. O gerúndio parece uma praga, não entendo por que as pessoas acreditam que usar três verbos numa mesma frase é bonito. Uma vez ouvi em uma reunião que mais parecia uma palestra usar por várias vezes a expressão: “a nível de”, e ressaltou a importância de falar corretamente. Pasmem.

Gírias em excesso
Eu já fiz um post a respeito e como amante da nossa língua, não tem como se sentir incomodada. O boy da empresa (...) a cada frase, a palavra ‘beleza’ sai da sua boca por 10 vezes (sem exageros), fora as demais que ele inventa que ele acredita que é beleza usar. E tem gente que acha bonito as gírias. Ai.

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