27 fevereiro 2013

Comendo sozinho

"Ajudar uma criança a ser independente é contribuir para o seu crescimento pessoal. Isso requer muito trabalho, carinho e dedicação".

Dudu está naquela fase de comer sozinho. A famosa fase do mais se suja do que come. A fase do tem mais comida do chão do que no prato. A fase de todas as camisetas manchadas. E não adianta enganá-lo com aviõezinhos, histórias e desvios de assunto. Ele quer comer sozinho, mesmo  não conseguindo sempre. Faz aquele escândalo que deixa qual adulto morto de vergonha quando não o deixamos guiar a colher.

Tenho notado que todas as camisetas do uniforme estão manchadas. Apelo para o tira-manchas, para o deixar de molho, uma loucura. Nunca foi adepta ao famoso slogan: "Se sujar faz bem", confesso. Tenho fissura por vê-lo sujo.

E mesmo lendo que crianças pequenas, mesmo sem capacidade de fazer os movimentos necessários para recolher a comida com a colher e leva-la à boca (o que exige controle fino dos movimentos), querem comer sozinhas, isso realmente é difícil para mim.

Comer sozinho é uma conquista importante para ele, eu sei. E me parece um prazer, pois ele sorri e quer demonstrar a todo momento que está fazendo a tarefa sozinho. Sei que se ele for reprimido, pode haver um retrocesso e não posso permitir isso. Tenho que realmente permitir que ele coma com as mãos, e ir gradativamente, desencorajando e educando-o e fazendo com que ela entenda que certas coisas podem e até devem ser comidas com o uso das mãos, mas que os talheres foram criados para não sujarmos as mãos. Um exercício para nós dois. 


Dudu experimentou açaí e amou. E desde então sempre ganha algumas colheradas do papai, que segue a mesma linha, ama a fruta. Já a mamãe aqui não gosta, acha que sabor de uva podre, enfim...

26 fevereiro 2013

Mega saudade

Dudu aos quatro meses

Daí que marido me mandou essa foto por e-mail dia desses no trabalho. E a mamãe boba aqui quase chorou de tanta saudades dessa época.

É feio querer que o filho não cresça? 
#mamaescomcoraçãoapertado

21 fevereiro 2013

Nossa família



"A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família."
Léon Tolstoi

19 fevereiro 2013

Fase das Birras, seja muito mal-vinda

Pois é, pois é...a fase mais temida de todas chegou. E chegou sem avisar, sem pedir licença, simplesmente se instalou na minha vida, o que tem me deixado desesperada.

Até o início de janeiro, Eduardo era uma criança dócil, educada, que pedia "por favor", "licença" e "pode" para tudo o que queria fazer. Topava quase tudo o que a gente propunha. Até que passamos por uma mudança radical em sua rotina, com a ida à escolinha.

Ok, entendo que essa é uma mega mudança. E estamos tendo a maior preocupação e paciência com isso. Sabemos que acordar cedo e ficar no carro por lingo período é estressante, mas ele está impossível. E isso ocorrer aos finais de semana quando voltamos à rotina, quando ele dorme até a hora que deseja, descansa...enfim.

E percebemos que as birras são muito mais direcionadas à mim. Ele simplesmente ama o pai e o prefere em todos os momentos, talvez seja pelo tempo que passam juntos. Me sinto muito mal por isso, chego a pensar que é por causa do tempo que fico longe dele. Infelizmente trabalho muitas horas por dia e passo muito tempo no trânsito. Trabalho a 28km de casa, sou muito cobrada no que faço, e tudo isso me deixa mal porque vejo esse reflexo no comportamento do meu filho.

Pesquisei a respeito e constatei que pode ser que ele está imitando o que outras crianças (da mesma idade que ele) fazem. Essa hipótese se deu pelo fato que agora convive com crianças na escolinha, o que antes não acontecia.

Dudu fica irritadíssimo quando o obrigamos a fazer algo que ele não quer. Chora, berra e já chegou até a me bater. Sei que tenho que ter paciência e que essa fase vai passar, mas tenho medo de estar errando com ele, não estar conduzindo da melhor maneira.

16 fevereiro 2013

2 anos do Eduardo

Querido  filho

No último dia 11 comemoramos seus 2 anos de vida.

Só tenho a agradecer a Deus pelo belo presente que recebi naquela noite chuvosa de fevereiro. Conviver com você todos esses dias foi uma verdadeira aventura. A cada dia uma descoberta, uma atitude nova. E depois que completou o primeiro ano de vida, todos os dias você aprende uma coisa nova.

Ser sua mãe é uma verdade dádiva. Você é um menino muito especial. Muito esperto, muito falante, muito desconfiado, mas muito feliz.

Parabéns, meu anjo!





15 fevereiro 2013

O amor pelo Carrossel

Descobri que meu filho ama a novela Carrossel, mas especificamente a Maísa (a Valéria).

No final do ano quando ele ainda ficava com a babá, tive que deixá-lo de férias na praia. Foi na semana entre as festas de final de ano e como minha irmã estava viajando, tive que apelar para a Bisa e as Tias.

E a convivência com a Giovana (prima) teve influência, mas é claro. A Gigi ama a Maísa e mostrou a ele os álbuns, figurinhas, fotos, CDs, bonecas e tudo mais da personagem, resultando num amor lindo. Chega a ser engraçado.

Eu assisti a primeira exibição da novela e gostava bastante, mas essa edição achei um pouco apelativa no sentido dos assuntos (um tanto quanto adultos) e o excesso de merchandising. Enfim, não acho que é inadequada para o Dudu, mas deixo ele curtir os vídeos e algumas músicas.

De verdade, prefiro ainda os desenhos do canal Discovery Kids e a famosa Galinha Pintadinha, tudo mais infantil e inocente.

07 fevereiro 2013

Refrigerante é coisa de adulto

Não dou refrigerante ao meu filho!

E não adianta criticar a minha decisão. Sei que ele vai tomar refrigerantes muito nessa vida e não tenho porque acelerar isso. Simplesmente não dou e proibido de oferecerem a ele.

A vida do Dudu já é doce, permito que ele coma um pedacinho de chocolate (bem pequeno e isso é culpa do marido chocólatra que tenho e desaprovo), tome um suco de soja, um achocolatado de caixinha, mas o refrigerante é terminantemente proibido. Todos esses itens ele degusta uma vez por semana ou a cada 15 dias, acho mais do que suficiente. Doces faz mal para a saúde, principalmente a bucal, e como ele é chatinho para escovar os dentes, prefiro evitar de verdade.

Dudu nos vê tomando refrigerante e cerveja e o ensinei desde então a achar que aquilo é "coisa de adulto". Ele sabe, compreende e muda o foco, quando olha muito, ofereço água ou suco de frutas, alternativas mais saudáveis que ele adora.

Quando alguém oferece o doce, dou um jeitinho de tirar dele sem que ele perceba (já aconteceu de não ter jeito e ele comer), mas o refrigerante não adianta, respondo que ele não toma e pronto!

Tem muita gente que brinca comigo, tira sarro da minha postura radical. Eu dou um sorrisinho, disfarço e não dou a ele. Não peço que ninguém siga a minha opinião, só peço que não ofereça nada gasoso para meu filho de quase 2 anos. Cada um tem sua forma de educar, de exercer a maternidade e eu não sou melhor que ninguém.

05 fevereiro 2013

E foi-se a babá, veio a escolinha

Na adaptação da nova escola: amouuuu

O Dudu ficava com a minha irmã que é babá desde os 05 meses de idade. E sempre foi uma maravilha. Sim, minha irmã é babá profissional, contratada por mim, ama o Dudu e é sua madrinha. Sempre fiquei despreocupada quando o Dudu estava aos seus cuidados.

Podia contar com minha irmã para tudo, desde as 06h às 21h todos os dias da semana. Realmente era um período maravilhoso para quem trabalha longe e não tem horário para sair, mas principalmente, nos dias de rodízio de veículos. Além disso, Dudu ficava num ambiente familiar onde podia dormir quando sentia vontade e permanecer lá mesmo estando doentinho.

Há tempos eu e meu marido estamos conversando com o fato de colocá-lo na escola. Esse assunto sempre me assuntou, pois ele ficaria aos cuidados de pessoas desconhecidas. Além disso, pelo fato de trabalharmos distante de casa, levá-lo e buscá-lo na escola seria inviável. Por outro lado, sabemos da necessidade da convivência social. Dudu fica muito com adultos e interage muito bem com eles, ao contrário de crianças, sempre se afastava ou demorava muito para conseguir brincar com uma delas.

Pensamos numa escola em meio período, mas mesmo assim iria precisar ainda dos serviços da minha irmã para cuidar dele no outro período. Resolvemos então aguardar até o meio do ano para pensar novamente no assunto.

Eis que há duas semanas, um fato muito desagradável nos obrigou a optar pela escola. Meu sobrinho que tem problemas mentais teve um surto e adotou um comportamento inadequado. Infelizmente, esse é o segundo episódio desde que meu filho ficava na casa da minha irmã e meu marido decidiu que essa era a hora de colocá-lo na escola. Confesso que essa mudança brusca provocou insegurança e transtorno a todos os envolvidos. Eu particularmente não lido muito bem com mudanças...e como sempre ajudei minha irmã e recebia isso em troca, fiquei realmente insegurança e chateada com tudo isso. Meu marido foi taxativo em não deixá-lo lá, e fomos à caça de uma escola que nos atendesse.

Havia várias questões: tinha que ser perto do trabalho de um dos dois, atender em período integral, ser um ambiente agradável, sadio e que me demonstrasse confiança. Começamos a pesquisar nos bairros onde trabalhos, na Zona Sul de Sampa, um dos lugares mais caros e, pasmem, os valores faziam jus à fama. Encontramos escolas ótimas com preços exorbitantes...uma delas, que é realmente um sonho no que diz respeito à estrutura e proposta pedagógica, eles cobram a bagatela de R$ 2.000,00 de mensalidade. Muito distante do meu orçamento.

Levei em conta também o atendimento que recebi (acho importante os funcionários atenderem bem os pais com todas as informações da escola transmitindo segurança), o espaço físico (não acho que a escola tem que ser grande, mas tem que ter espaço para ele correr e gastar a energia) e a limpeza (fui numa escola de japoneses - nada contra - que amei a metodologia de ensino, mas o lugar era de assustar com tanta sujeira).

Percebi que colégio que possui boa estrutura cobra mensalidades na mesma medida. Em um deles, próximo ao trabalho de meu marido, a unidade infantil fica separada do restante do colégio, o que achei bem interessante, mas o valor da mensalidade estava um pouco fora do que eu esperava. Outro que visitei adorei o espaço para os pequenos com pátio interno e externo, tudo muito conservado e limpo, porém a lista de material escolar era digna de crianças de 07 anos além do material do sistema de ensino (um desses famosos) que custava R$ 350,00, ou seja, nos três primeiros meses ia gastar R$ 2.000,00 com mensalidade e material fora uniforme e alimentação.

Optamos pela primeira escola que meu marido visitou, revi meus conceitos quanto a espaço e equipamentos/mobiliário, uma criança de nem um metro de altura não precisa de muito, não é mesmo? E aos olhos dela, o espaço que a escola dispõe é muito mais do que eu vejo, a proporção é outra. O preço da mensalidade é alto, mas é justo. Trabalham com poucas crianças por turma (1 professora para quatro alunos), sala de dormir, jardim e horta, refeição no local (conseguimos um descontinho básico), tem cursos de férias (o que salva muitos pais que trabalham o dia inteiro, como nós), tem cuidadoras carinhosas e os pequenos são carinhosos com elas, brinquedos, refeitório limpinho e comida cheirosa, e o que é melhor de tudo: vi que as crianças que estavam lá, estavam felizes!

Fizemos dois dias de adaptação, o que quase foi desnecessário (é verdade). Nos dividimos em ficar com ele na escola por três horas e meia e o Tio Murilo o pegaria após. Com a empolgação das demais crianças,q ue aliás a maioria é meninos, ele adorou e nem queria ir embora. Confesso que fiquei muito aliviada em vê-lo dessa forma, tinha muito medo dele estranhar, sentir medo, enfim...fiquei insegura. No terceiro dia de adaptação resolvemos esquecer e deixá-lo lá o dia inteiro. Ligamos durante o dia e deu tudo certo: nenhuma lágrima, comeu super bem, riu, dormiu e participou de todas as atividades. Recebi um bilhetinho cheio de elogios. Um orgulho!

A escola fica próxima ao trabalho do marido, então ele fica responsável por deixar e buscar o Dudu todos os dias. Pelo fato da escola ficar do lado do metrô, numa emergência, consigo sair do trabalho e buscá-lo.

Decidimos que, dependendo de como caminhar as coisas nesse ano, acredito que em 2014 o Dudu vá para um colégio, onde tenha muito bem clara a proposta pedagógica. Até lá temos um ano inteiro para buscar as opções com calma.


Duduzinho no primeiro dia de aula

04 fevereiro 2013

Fevereiro, seja muito bem-vindo

E começou um dos meses mais lindos do calendário: FEVEREIRO. O mês mais curto, o mais alegre e o mais comemorado.

Em fevereiro tem Carnaval, tem menininho lindo da mamãe fazendo dois anos!

Mas já? Sim, perdi um bebê e ganhei uma criança que tem um dos sorrisos mais lindos do mundo. E eu continuo absurdamente apaixonada por ele.

01 fevereiro 2013

Saudades, saudades, saudades

Muitas saudades do meu cantinho....

O problema é que desde abril/2012, minha vida virou de cabeça para baixo quando aceitei um novo emprego.

Sim, o emprego me abriu novas possibilidades, um salário mais atrativo, um cargo de liderança, mas com ele veio cobranças enormes, dias estressantes e horários malucos.

Estou rebolando para conciliar tudo. Meu marido continua sendo super pai e parceiro, me ajudando muito com o Dudu.

E por falar em Dudu, ele está uma figura! Decidimos assumir os cachos do cabelo (já que cansei do chororô todas as vezes que falávamos em cortar o cabelo), fala pelos cotovelos, ficou uma semana de férias na praia longe da mamãe e papai e nesta semana iniciou na nova escola.

Enfim, tenhos muitas novidades para contar, muitas fotos para mostrar e tempo nenhum para isso. Mas, como mãe dá um jeitinho em tudo, venho contar nem se for de maneira breve.

Beijos enormes