28 fevereiro 2011

A saga do pediatra - Parte II

Depois da triste experiência com a pediatra general homeopata, resolvi procurar outro pediatra para o Dudu.
Infelizmente não dirijo e tenho que procurar consultório que fiquem localizados estrategicamente para que possa levar o baby sem problemas. Encontrei um próximo à minha casa, claro que teria que pegar um ônibus, mas por um curto espaço de tempo.

E lá fomos nós na última quinta-feira para a nova consulta. E novamente minha intuição não falhou, a primeira impressão foi que o médico era um pouco desatualizado e isso não foi só por sua aparência ou estado de seu consultório, mas sim pelas perguntas que ele fez.

Conversamos rapidamente sobre a amamentação e soabre o peso do Dudu. Para minha felicidade, ele engordou 280gr em 7 dias com a combinação dos dois leites. Fui aconselhada a não mudá-la, e pela primeira vez (e esse foi o ponto positivo da consulta) ele disse que nem sempre a teoria da amamentação exclusiva é possível. Ponto para ele.

Mostrei o umbiguinho do Dudu que estava com vestígios de sangue parecendo uma inflamação. Ele receitou um bastão de nitrato de prata, mas não tinha certeza se esse medicamento era ainda comercializado, então acessou a internet para confirmar... juro que quase ri, porque pensei: Se não fosse trágico seria cômico (ou o contrário). Depois de um bom tempo navegando na net, ele pegou sua  agenda telefônica e ligou para alguns médicos amigos para perguntar qual o medicamento que eles normalmente receitam. Deus, juro que quase saí correndo de lá, mas fui educada como deve ser, esperei pacientemente a ligação terminar, a receita ser entregue e fui embora.

Apesar de ser simpático e mais sensível no tratamento de seus pacientes, definitamente esse não é o pediatra que quero para o meu filho. Será que estou sendo exigente? Acredito que não. Só sei que virou uma saga encontrar um médico decente. Ou será que essas coisas só acontecem comigo???

27 fevereiro 2011

Panela de pressão (editado)

A mulher tem que ter parto normal. Mas o que é normal para você? Para mim, parto normal é aquele que mãe e filho ficam bem e saudáveis.

A mulher tem que amamentar exclusivamente. Desde que ficamos grávidas e vamos pesquisar na internet sobre a amamentação somos bombardeadas com 1 milhão de informações. Ouço histórias de mães que quase “morreram” por terem que complementar a mamada de seus bebês. Lemos e ouvimos tanto isso que quando temos que tomar essa atitude, nos parece extremamente frustante como mães. Algumas reagem de maneira normal, outras ficam um pouco chateadas e outras, péssimas. Devo confessar que estou no segundo grupo, tenho chorado muito diante as várias cobranças e palpites que recebo, o que tem me deixado muito mal.

Aquela sensação de estar fracassando como mãe me consome e me deixa muito triste, se não fosse pelo meu marido e seu apoio, talvez eu entrasse numa depressão. Não conseguia tirar da cabeça a imagem daquelas campanhas de amamentação dizendo que meu filho ia ser menos saudável e cada vez que recebemos uma visita ou um telefonema, a pergunta é sempre a mesma: Ele mama só leite do peito, né? Se a resposta é negativa, sempre levo uma "advertência". Isso pra mim é como um soco na boca do estômago que me dá uma revolta enorme. Eu me dediquei de corpo, alma e coração pra que conseguisse amamentar meu filho e ninguém mais do que eu conhece o sofrimento e a frustração de não ter conseguido.

Tomei uma decisão:chega de querer agradar a todos. Tenho que aprender a conviver com isso, aprender a não me culpar e acreditar que tenho feito o meu melhor. Tenho que prestar atenção em como meu filho está crescendo com saúde, engordando e se desenvolvendo como qualquer criança.

Dudu mamando leite materno no conta-gotas

Dudu mamando ainda na maternidade (quando ainda aceitava o peito)

Meu filho recebe leite materno, porque consigo uma produção razoável com a ajuda de medicamentos (para quem não sabe, meu leite demorou a descer e quando aconteceu, a produção era muito pequena) e complemento. No começo ofereci a ele com conta-gotas para que ele não perdesse o movimento de sucção do peito e tentava dar o peito, mas infelizmente ele rejeita o peito com todas as forças, chora, berra até perder o fôlego. Por poucas vezes tive sucesso nas tentativas de dar o peito, mas foram tão rápidas que nem me impolgaram. Li muito, conversei com várias mamães, tentei truques, recebi ajuda de algumas pessoas (Obrigada Tati e Patrícia, blogueiras queridas). O que me resta? É alimentá-lo da melhor maneira. Coloco amor, cumplicidade, carinho e energia mesmo sendo através da mamadeira, que tomei coragem e comprei uma ontem, a mais bonita e eficiente da loja e somente nessa madrugada ofereci ao meu filho. Confesso que foi difícil pra mim, mas não pensei muito no que é certo ou errado de acordo com as regras da sociedade.  

Então, hoje ele toma leite materno na mamadeira e complemento também. Ofereci o famoso NAN 1 durante duas semanas, mas percebi que ao contrário do que dizem, ele teve diárreia. Por orientação da pediatra (aquela general homeopata) mudei hoje para o Similac Advance, vamos ver como o Dudu aceitará tal mudança. Meu filho é guloso, toma 60 ml de leite materno + 60 ml de complemento.

E agora quando alguém me perguntar se ele ainda mama no peito, talvez eu minta, talvez eu diga a verdade, mas sei que estarei com o coração leve depois disso. Sei que meu filho precisa do meu melhor e para isso tenho que estar bem psicologicamente, esse assunto estava me matando de culpa, não quero mais isso para minha vida e do meu filho.

Talvez você que está lendo essa história sobre a amamentação me critique, desculpe eu não sou perfeita, e essa é sim uma história triste. Mas através dela gostaria de dar um ombro amigo às mães que tiveram ou tem o mesmo problema mesmo com muito esforço e total dedicação e que se sentiram tão fracassadas quanto eu.

Adendo: Agradeço todas as pessoas que passaram por aqui leram esse relato, deixaram comentário ou simplesmente entenderam o meu lado. Acredito que não voltarei a falar a respeito, pois ainda não me sinto totalmente forte e esclarecida sobre o assunto. 

25 fevereiro 2011

Chega de fissura

Comentei por aqui que fiquei com os mamilos fissurados a partir do 4º dia de vida do Dudu, assim como a maioria das mães. E mesmo treinando a pega do bebê, passando leite materno nos mamilos e tendo usando bucha vegetal durante a gravidez, não teve jeito, ambos ficaram em carne viva, o que fez meu bebê  mamar leite, sangue e lágrimas algumas vezes.

Minha GO recomendou a pomada Lanidrat e o protetor Mamare. A combinação deu certo, é poderosa mesmo. Recomendo a todas as mamães que estão enfrentando o problema que invistam nesses itens, embora o valor não seja atrativo, mas vale muito a pena.

Lanidrat:  é uma pomada indicada para hidratar a pele seca, proporcionando flexibilidade e elasticidade aos mamilos. Ajuda a prevenir e tratar o aparecimento de fissuras ou rachaduras dos mamilos, que podem gerar desconforto na amamentação. À base de lanolina pode ser utilizada com os seios já fissurados, deve ser aplicado após cada mamada e não é necessário retirá-la para a próxima mamada.


Mamare: é um protetor de seios com gel desenvolvido para a lactante, absorve o excesso de leite, reduz a maceração da pele saudável do mamilo e contribui para proteger contra a fricção nos bicos dos seios. Ajuda na cicatrização de feridas na região, previne a maceração e a proliferação de bactérias e fungos nos bicos dos seios. Uma dica é, durante a mamada, colocar o protetor na geladeira. Após concluir a mamada aplicar o protetor no seio para refrescar e acalmar o local.

24 fevereiro 2011

Pensamento do dia

Mãe é mesmo um bicho contraditório.
Por um lado, uma felicidade intensa de ver meu pequeno usando fraldas descartáveis, implorar pelo meu colo e ser tão pequenininho.
Por outro lado dá aquele apertozinho no peito, de amor, saudade, orgulho e a sensação de que, quando eu menos esperar, meu filhote estará aí, crescido, caminhando e curtindo as dores e as delícias da vida.
Podemos dizer que a Maternidade é uma vivência agridoce? Acho que sim.
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23 fevereiro 2011

Ao Dudu

Filho, hoje completa 12 dias que nos conhecemos finalmente. E foi naquela sexta-feira, depois daquele temporal que caiu na cidade e da demora para fazer o parto, que você veio ao mundo à contragosto já que queria ficar na barriga da mamãe a todo custo.

A primeira vista achei que você era bem parecido comigo, depois, já menos inchadinho, deu para perceber o quanto você é parecido com o papai, o que o deixa super orgulhoso. Falando nele, papai te ama demais, não cansa de namorar contigo, a cada gesto seu é uma descoberta.

Ainda estamos na fase de adaptação, mas já deu para perceber que seus hábitos ainda estão mudando. Não tem problemas, a mamãe aqui sabia que não seria fácil e mesmo cansada pelas noites mal dormidas, sabe que tudo irá se ajeitar com o tempo. Também sei que o fator amamentação ainda não se estabilizou e precisa de ajustes, mas juntos vamos encontrar a melhor forma para você, porque o mais importante é você estar alimentado, não importa como.

Quero pedir desculpas se às vezes erro. Filho, a teoria eu sabia de cor, mas na prática tudo é diferente. Ainda tenho receio de não fazer que é certo, coisas de mãe de primeira viagem, mas sei que é contigo que vou aprender a ser mãe de verdade.

Amo você meu filhotinho.

22 fevereiro 2011

Um cantinho

Ainda não tinha mostrado como ficou o cantinho do Dudu. Na verdade só ficou pronto mesmo no dia que ele nasceu, já que esperei para colocar os bichinhos da decoração e roupas de cama (berço) no Dia D para evitar poeira desnecessária.

E partindo do príncipio que quanto menos melhor e tudo o que é clean me atrai, eis algumas fotinhas tiradas rapidamente, tudo bem simples, mas com muito amor:

Berço, trocador e roupeiro (faltou a cômoda)


Detalhe do bercinho

21 fevereiro 2011

Retorno com a GO

E hoje tive uma consulta médica com minha GO (queridíssima) para a retirada dos pontos da cirurgia.
Ontem notei que estava saindo sangue e secreção da minha cirurgia, além da dorzinha e pontadas. Mas, graças à Deus, era apenas um alergia que tive do esparadrapo usado no curativo. Então agora é cuidar, passar uma pomadinha que tudo ficará bem.

Mas a melhor parte foi a respeito do meu peso: consegui emagrecer 9k em 10 dias!!!! ÊÊÊÊÊÊÊÊÊ, parabéns pra mim!!!! Fiquei imensamente feliz com a notícia. Isso não quer dizer que estou fazendo dieta, estou apenas comendo em pequenas quantidades, várias vezes ao dia e alimentos mais saudáveis. Abandonei o refrigerante, presunto e derivados suínos, feijão e qualquer coisa que possa provocar gases no meu bebê. Ah, e para deixar registrado, engordei 12k durante a gravidez, portanto só faltam 4k.

Sobre a amamentação:
Primeiro, quero agradecer profundamente os comentários carinhosos e de apoio que deixaram no post anterior. Obrigada mesmo meninas, as palavras de vocês são importantíssimas nesse momento em que me sinto tão fragilizada sobre esse assunto.

Segundo, voltarei hoje a dar de mamar diretamente no peito. Com os mamilos cicatrizados tenho que tentar amamentar meu pequeno da melhor forma, ou seja, a mais natural. Torçam por mim para que tudo dê certo.

20 fevereiro 2011

Sobre pediatra e amamentação

‘Embora seja um processo natural, embora pareça fácil, embora ame o teu filho mais que tudo no mundo.’ Amamentar não é fácil... É com essas palavras, emprestadas da amiga Thaline (querida) que venho registrar o que tem sido amamentar para mim:

Dudu foi para o quarto logo nas primeiras horas de vida e fui incentivada a oferecer o peito pela enfermeira, sem receios ofereci, ele pegou de uma maneira um tanto quanto desesperada e mamou o pouco colostro que tinha. Foi assim durante toda a primeira noite e nos dias que estivemos na maternidade. Confesso que não tinha me ligado ao fato de arrotar, acredito que tenha sido por causa de tantas informações e emoções que vivi.

Quando tivemos alta, a cada vez que eu ofereci o peito a ele era um sofrimento, percebi que ele sugava muito mais a parte de cima do bico do que a inferior, resultando numa fissura nos dois peitos. No dia seguinte eu já não conseguia dar de mamar sem dor, os bicos ficaram em "carne viva" e sangravam mesmo aplicando pomada (Lanidrat) após cada mamada. 

Marquei consulta com uma pediatra próximo de casa até pelo fato que eu iria sozinha com o pequeno, escolhia aleatoriamente, para minha tristeza. Já de cara não gostei muito da médica, acredito que a primeira impressão é importantíssima e a minha não foi das melhores, eu estava certa. A primeira bronca foi por causa da chupeta, oras, todas sabemos que chupeta tem malefícios, mas se usada com moderação, ela acalma o bebê. Eu sou à favor da chupeta, percebo que o Dudu fica bem calmo com ela, consigo perceber quando ele a usa para se acalmar e as vezes "pegar no sono", então oferecerei sim chupeta a ele. 

Mas o crucial foi o ponto "amamentar", disse à ela que estava com problemas, pois acreditava que a pega dele estava errada e meus peitos estavam bastante judiados. Além disso, percebi que ele ficava muito tempo mamando (de 30 a 40min.), o que parecia que não ficava saciado. Ela pediu que eu colocasse ele no peito, quase chorei na frente dela tamanha era a dor e nervosismo que estava. Quando ele terminou, ela pode ver o estado que estava meu peito e disse que meu leite não era suficiente e fraco; que ele mamava muito tempo, ficava exausto e dormia; que os períodos de sonos eram extensos demais, o que podia provocar uma hipotermia; que ele não estava engordando e podia ficar desnutrido; enfim que tava tudo errado. Gente, eu me senti A PIOR MÃE DO MUNDO. Não conseguia acreditar que mesmo me preparando, lendo a respeito, conversando com várias mamães, eu estivesse totalmente errada.

Acredito que ela pode ler minha mente, porque depois disso tentou mudar de discurso. Informou que era homeopata. Abre parênteses: na minha ignorância, eu não confio na homeopatia. Respeito que a escolhe para se cuidar e cuidar de sua família, mas para mim, ela não funciona. Fecha parênteses. E que passaria alguns remedinhos para ajudar a mim e ao bebê. Escutei o que  ela disse, mas eu estava tão passada e até mesmo humilhada com a falta de tato daquela médica que queria que um buraco se abrisse para eu sumir dalí.

Saí de lá chorando e agradeci por estar com meus óculos escuros enormes. Liguei para meu marido que veio correndo para casa (tadinho) me socorrer. Juro que nunca agi assim, sou uma pessoa forte, quando choro é sempre escondido, não faço alardes, mas a maternidade definitavamente me mudou. Uma sugestão do marido foi ligar para minha GO e pedir um help, sábia decisão, ela me atendeu com todo carinho, me tranquilizou e receitou uns remedinhos (Plasil e Syntosinon) para aumentar a produção de leite. Sugeriu que eu comprasse um bico de silicone (já tinha visto essa sugestão no blog da Tati mãe do Miguel e nem dei muita importância), continuar com a pomada, mas só voltar a oferecer o peito livre do bico quando estivesse completamente cicatrizado. A ideia é ordenhar o leite com a bombinha e oferecer ao Dudu com conta-gotas ou colher para que ele não perca o ato de sugar. Também passo um leite complementar (NAN) para ser oferecido até a situação se normalizar (e ele ganhar peso), porém intercalando com meu leite.

Fiz tudo exatamente como ela receitou e para minha surpresa, o pequeno já demonstrou sinais de melhora: tem dormido menos (3 ~ 4 horas), mamado direitinho, arrotado, sorrindo de satisfação e feito cocô com frequência. Sobre a pega dele no peito, amanhã tenho consulta com minha GO para a retirada dos pontos da cirurgia e ela ensinará uma técnica para que a pega seja correta. Percebi que o Dudu tem um queixo pequeno e para dentro, como o pai, e talvez isso dificulte a pega. Volto para contar para vocês. Já marquei novo pediatra para ele, temos consulta na próxima quinta-feira. Logo que liguei para marcar, perguntei à secretária se era um homeopata (rsssssss). 

Nunca fui radical quanto à amamentação. Adoraria dar de mamar por 4 meses integralmente, mas se isso não for possível, procurarei alternativas para dar ao meu filho uma alimentação equilibrada. Isso não quer dizer que não vou tentar, estou tomando todos os cuidados para que eu possa voltar a amamentar naturalmente. Confesso que cansa a pressão que sofremos para ter um parto normal e dar de mamar no peito, todo mundo adora fazer isso, mas na prática a coisa não é tão fácil e nem sempre saí como planejamos.

Talvez, você tenha uma opinião diferente da minha, que eu me desesperei à toa, que escutarei coisas desagradáveis de vários médicos, que sou sensível, blábláblá. Mas acredito que um pediatra, principalmente na primeira consulta de uma mãe de primeira viagem, tem que ter sensibilidade e tato acima de tudo. Vou sempre buscar o que é melhor para mim e para meu filho e sei que o melhor é ter um médico acolhedor e paciente.

19 fevereiro 2011

Tchau umbigo!

Para deixar registrado:
Hoje, no oitavo dia de vida do Dudu, demos adeus ao umbiguinho.
Uma das primeiras etapas da vida do meu filhote está vencida, hehehe.

18 fevereiro 2011

Emoções em 7 dias

Faz exatamente 7 dias que o Eduardo chegou. E nessa semana as emoções foram bastante intensas. Não canso de olhar para ele a cada minuto e ter a certeza do quanto ele é perfeitinho e belo.

Dudu pegou no peito logo na primeira tentativa, isso não quer dizer que não tive problemas com a amamentação (explico depois) e ficou comigo no quarto da maternidade a maior parte do tempo. É claro que gostei, mas acho que na primeira noite os bebês poderiam ficar no berçário, digo isso porque realmente passei muito mal na primeira noite (vômitos e dores), mas deu tudo certo. No dia seguinte o maridão e o dindo do Dudu vieram me dar um força e me senti melhor com alimentação e medicamentos.

A cirurgia realmente incomoda, não vou mentir, até pelo fato de estar ainda com os pontos (retirarei na próxima segunda-feira), os demais sintomas desapareceram no segundo dia. Os demais dias foram tranquilos, pedi ao pediatra que atendeu o Dudu na maternidade para que realizasse uma ultrasson nos rins do pequeno, haja vista a alteração que foi percebida durante a gestação, graças a Deus tudo certinho assim como o teste da orelhinha. Fizemos também o teste do pezinho e preciso buscar os resultados nas próximas semanas.

Tivemos alta na segunda-feira depois do resultado do exame de sangue para verificar o índice de icterícia no pequeno, tudo certinho. A primeira noite em casa foi tranquila, assim como as demais, mesmo no quinto dia onde tomou a vacina BCG. E para registrar o primeiro banho do Dudu foi dado pela Dinda Joia, orgulho dela! Aliás, Dudu chora para tomar e durante o banho, mas depois fica tranquilão e dorme feliz.

Após o primeiro banho em casa

Estreando o berço: depois do banho, relax total

No sexto dia  dia fomos à pediatra, confesso que não gostei da doutora e adoraria uma indicação. Como é difícil encontrar algum médico que atenda Bradesco Saúde e seja próximo ao Centro, mas não vou desistir, hoje mesmo vou à caça de um profissional atencioso e delicado que atenda meu filho bem e tire minhas dúvidas sem me criticar, comento esse episódio triste depois.

Hoje meu filho está bem, o que pode ser percebido pelos sorrisinhos que ele dá involuntariamente durante o dia e noite. Agradeço à Deus por esse presente, pelo meu marido (um homem maravilhoso e excelente pai) e minha família que sempre está ao meu lado. Sou infinitamente grata.

17 fevereiro 2011

Feliz, feliz


"Cê parece um anjo
Só que não tem asas iaiá
Oh meu Deus, quando asas tiver
Passe lá em casa"
Asas - Maskavo

16 fevereiro 2011

Relato do parto

Nossa última consulta médica estava marcada para sexta-feira às 9h, onde foi constatado que nada havia mudado: nenhum sinal de dilatação do útero. Marcamos o parto para às 18h do mesmo dia, uma exigência minha, algo me dizia que aquele era o dia certo.

Acertei os últimos detalhes como arrumar o bercinho e revisar as malas e documentos da maternidade. Às 15h estávamos na maternidade para a internação, para minha surpresa o local estava lotado como nunca havia visto, acredita que seja pela mudança da lua. Só consegui ser internada às 18h e minha médica já estava à minha espera no CT.

Todos os procedimentos feitos (e minhas orações também) eu estava pronta para receber o meu pequeno. Confesso que o chamado "sorinho" doeu mais do que a temida raqui, havia na sala de parto um enfermeiro muito atencioso que me fez ficar calma, a propósito, toda a equipe médica que me atendeu está de parabéns.

Infelizmente, meu Dudu não estava muito a fim de conhecer esse mundo. Minha médica a todo momento tentava puxar sua cabeçinha, mas o pequeno se esquivava e subia cada vez mais tornando o parto bem difícil. Além da doutora assistente que acompanha minha médica, o anestesista teve que dar uma forcinha para a saída do pequeno. Aquele empurra-empurra me deu um mal-estar horroroso, uma falta de ar e ânsias, mas a todo momento eu tentava ficar bem para ajudar meu bebê, chegou um momento que eu já estava o chamando tamanho era a movimentação na minha barriga.

E coomo intuição de mãe não engana, Dudu já havia feito cocô em minha barriga e estava com o cordão umbilical em volta do pescoço. Talvez se eu tivesse esperado mais alguns dias, algo ruim poderia acontecer. Quando soube desse fato, agradeci à Deus por ter me iluminado.

Dudu nasceu em 11.02 às 20h30 com 2.985k e 50cm, fraquinho e cansado, receber apenas 6 de apgar, mas logo começou a berrar e sua nota foi 9, graças à Deus. Foi aí que caí na maior choradeira. Maridão que desde o início estava apreensivo, não se conteve e chorou igual criança. Tenho toda a certeza do mundo que esse é o momento mais sublime que tive, receber meu filho foi a coisa mais linda, mesmo que o parto dele tenha sido um pouco difícil. Chorei muito de alegria, Deus me deu uma bênção muito especial.

Os demais procedimentos foram tranquilos, estava alerta e louca para revê-lo. Foi aí que comecei a sentir as reações, e como não podia deixar de ser, comecei a suar como uma louca. Fui para meu quarto e o mal-estar veio com tudo, muitas ânsias e vômitos, mas superei tudo com fé.

Às 3h30 levaram o Dudu para mamar e às 4h30 tive que tomar um banho. Esse foi um dos piores momentos, mas meu pensamento era que precisava ser forte e consegui. Na manhã seguinte chegaram as primeiras visitas e fui me recuperando.

Dudu pegou o peito com rapidez e é bastante guloso, o que tem me deixado com problemas nos seios, explico depois.

Seguem registros desses momentos:

Nossa apresentação

 Família Costa Caleffi

Papai orgulhoso
 Amor demais

 Mamando

 Carinha de satisfação

Saindo da maternidade

14 fevereiro 2011

Apresento a vocês:

Eduardo Costa Caleffi
Nascido em 11.02.2011 às 20h30, cheio de graça, lindo, lindo...

11 fevereiro 2011

É HOJE

Eis que o dia mais importante da minha vida chegou. Hoje ganharei o melhor e maior presente que alguém pode receber: meu filho querido, Eduardo, nascerá hoje. 

A cesárea está marcada para às 18h. Prometo voltar para apresentar meu Dudu e contar como foi o parto.

Torçam por nós.

09 fevereiro 2011

Penúltima consulta

Ontem a tarde tive a penúltima consulta com minha GO. Levei os exames, tudo certinho com o pequeno.
Fiz o exame de toque e foi constatado o que eu já previa: nada de dilatação, útero alto e grosso, afinal não tenho nenhum sintoma que indique o início do trabalho de parto.

Como já, já completarei 40 semanas e minhas condições não são favoráveis à indução do parto normal (também por decisão minha), iremos partir para um parto cesáreo. Ressalto que essa decisão é minha e de minha médica que me acompanha de perto, apoia, entende e é 100% a favor do parto normal, inclusive suas filhas nasceram de parto normal. Ela me disse que sente muito, afinal há mulheres que mesmo com todos os sintomas, optam por uma cesárea para que não sintam dor, porque têm medo ou porque não querem esperar. Realmente esse não é meu caso, tenho segurado minha ansiedade o quanto posso, mesmo desabafando (e lamentando) para amigos, parentes e aqui no blog.

Confesso que estou tranquila quanto ao rumo que tomou minha gestação. Minha intuição sempre me disse que o Dudu chegaria de um parto cesáreo, mas que era injusto para mim e para ele não tentar um parto normal, tentei e tenho tentado todos os dias: caminho, denscanso, faço amor com meu marido, converso com o bebê e rezo para Deus. Não sou radical, odeio radicalismos. Não serei menos mãe porque darei à luz com a ajuda dos médicos. Sabemos dos benefícios do parto normal, porém acredito que o bem-estar de mãe e bebê está acima de tudo.

De qualquer forma, terei a última consulta com minha GO na próxima sexta-feira pela manhã, se nada se modificar em meu corpo, faremos a cesárea no final do dia. Já deixei nas mãos de Deus, ele sabe de todas as coisas.

08 fevereiro 2011

E começa o bolão (editado)

Diz a crendice popular que meninos são preguiçosos para tudo, até mesmo para nascer. Olha que já estou acreditando nisso, haja vista a quantidade de gravidinhas que estão anciosas para a chegada dos pequenos e eles nem dão bolas...

Vamos aos candidatos:
- Van e Lorenzo
- Sandrinha e Elias
- Lu e bebê
- Elexina e Raul
- Ediléia e Marlinho
- Eu e Dudu

Façam suas apostas, quem chegará primeiro?

07 fevereiro 2011

Ainda por aqui

Passando rapidamente para dizer que continuamos por aqui: Dudu na barrigona da mamãe, achando que habita um playground. Enquanto eu tô derretendo com esse calor de Sampa, meus pés doem que é  uma beleza, assim como não sinto nada de sintomas que antecedem o parto normal.

Amanhã tenho consulta médica, levarei os últimos exames e quem sabe receba boas notícias...

06 fevereiro 2011

39 semanas

Os últimos dias da gravidez parecem mais compridos que a gestação inteira...

04 fevereiro 2011

Balanço do final(zinho)

A exemplo do post que fiz sobre o Balanço da Metade, segue um breve relato das mudanças desse final(zinho) de gestação:

- Meu sono modificou-se: O que antes eram noites isoladas de insônias, principalmente quando ficava preocupada, hoje sou quase um zumbi. No início da gravidez tive muito sono, agora com a barriga grande, a insônia é minha companheira de todas as noites. Comemoro as noites que consigo dormir sem grandes intervalos.  
- Tenho uma nova silueta: Eu tinha uma barriga de cerveja cultivada por anos a fio. Aos quatros meses de gravidez, já não era confundida com gorda. Aos sete meses minha barriga deslanchou: tenho um senhor barrigão, o que me rendeu, com 37 semanas, algumas estrias (ô tristeza). Minhas canelas que eram finas se juntaram aos tornezelos em extrema harmonia e se tornaram um só. Não sei mais o definir o que é o que. Confesso que não lembro o formato dos meus pés antes do inchaço. Minhas axilas e virilhas ganharam tonalidades escuras, feias de doer. Já meus seios, que sempre foram grandes, continuam firmes e fortes do mesmo tamanho, sem estria alguma. 
- Me tornei uma rainha: Sou a rainha das ultrassons (11 até o momento) e da ansiedade (mesmo escutando conselhos e palavras amigas, a "bicha" me domina). 
- Meu paladar ficou estranho: Posso até dividi-lo em fases: se no começo devorei frutas, iogurtes e sucos, agora meus olhos saltam com bolo, sorvete e refrigerante (pecado). A grande vitória foi me aliar à água. Tomo muito toda hora, a sensação que tenho é de ter comido um pedação de jabá a todo momento e preciso de água para socorrer meu corpo. 
- Adoro meu cartão de crédito: Sou super controlada com gastos, embora sempre gosto de comprar uma coisinha. Aliás, me arrependo de não ter começando a preparar o enxoval antes, o marido era contra e só comecei a comprar os itens quando descobri o sexo do bebê, o que rendeu alguns transtornos com entregas, prazos e modelos em falta. E o meu companheiro foi o querido e idolatrado salve salve cartão de crédito. Usei muito e sempre. 
- Fiquei monotemática: Só penso, falo e escrevo sobre o meu bebê. É incontrolável, nada mais me importa se não estiver ligado ao serzinho que chegará em breve. Passo horas na net pesquisando e conversando sobre tudo o que envolve o mundo dos bebês. Até o coitado do blog que era de variedades virou um blog de mãe. 
- Sou uma pessoa mais agradável: Sempre fui meio ácida, mas como grávidas atraem olhares e aproximação de muita gente, me esforço para ser agradável com as pessoas constantemente, por exemplo: respondendo mil vez às mesmas perguntas (é um só? quando nasce? qual é o nome? é seu primeiro filho?) e achando normal as pessoas tocarem na minha barriga. 
- Planejo minha vida dependendo (exclusivamente) de alguém: Agora tudo é calculado para que comporte da melhor forma o meu bebê. Se antes ir para a praia era só pegar o biquíni e duas peças de roupas, agora viajar requer um planejamento antecipado e elaborado. Além disso, meus planos pessoais tomaram um novo formato e grau de importância, aquele projeto de fazer um mestrado continuará engavetado por um tempo. 
- Ter um olhar diferente para as pessoas que cercam: Sem muitos detalhes, meu marido e minha mãe são meus alvos preferidos. Me pego olhando para eles e pensando mil coisas várias vezes. 
- Me sinto completa: Hoje posso dizer que consegui tudo: amadureci, tenho amigos e uma família linda, estudei, viajei e baladei bastante, comprei uma casa e um carro, conquistei um amor e vou ter um filho. Não desejo mais nada.

03 fevereiro 2011

Turbilhão

Posso me considerar a "Rainha das Ultrassons". Primeiro porque minha GO é extremamente cuidadosa, depois apareceram alterações nos rins do Dudu e na quantidade de líquido amniótico. E quando achei que a ultra realizada na terça-feira seria a de despedida, eis que a médica me pede mais uma!!!

O motivo é que estou com 38 semanas e nada de dilatação. Pra falar a verdade, eu já sabia, não sinto nada de diferente, além da pressão na pelve. Tínhamos combinado de tentar dar um empurrãozinho para o descolamento da placenta com o exame de toque, mas não tivemos sucesso. Para quem não sabe, há dois orifícios na entrada do útero que devem ser alcançados com o toque, porém o bebê mesmo estando encaixado, está alto, e apenas foi alcançado o primeiro orifício. Então, o procedimento foi ineficaz. Aí, bora fazer mais uma ultra e cardiotoco e aguardar mais alguns dias.

Na última terça fiz ambos exames. Dudu está com 3.148k e 49cm, coraçãozinho ótimo, posição cefálica, tudo certo para nascer.

O problema é que ele parece que não quer nascer, o que tem deixado a mamãe maluquinha. Sei que minha DPP é 13.2, mas a ansiedade é minha companheira a contragosto. Na noite anterior dormi apenas 3h e fiquei ligadona o restante da noite, nenhuma cochilada durante o dia. E ficar em casa sozinha, tem me deixado mais anciosa, além dos telefonemas e mensagens questionando: Já nasceu?

Sinceramente, quero um parto natural, mas minha intuição diz que terei um parto cesáreo. Nenhuma de minhas irmãs tiveram dilatações ao contrário de minha mãe. Tô torcendo para que eu tenha "puxado" à minha mãe, afinal foram 4 partos. Minha médica alega que é uma judiação eu optar por uma cesária por ser meu primeiro parto e ter ótimas condições minhas e do bebê. Pediu que eu tenha mais um pouco de paciência que tudo dará certo.

Confesso que saí de lá bastante triste e sei que ela está certa. Consegui segurar minha ansiedade durante toda a gravidez, mas agora choro sempre, tenho insônia, enfim, tô uma pilha! Quem está de fora, sei que não entende, que é bobagem minha e quase maldade decidir por uma cesárea apenas porque quero acabar com essa inquietude... São apenas mais alguns dias... Vou fazer os exames e tenho consulta na próxima quarta.

Passa tempo, passa.

02 fevereiro 2011

Feira da Gestante

Sábado, eu e prima-companheira-dinda-do-Dudu fomos à Feira da Gestante, Bebê e Criança.

Tive a oportunidade de ir em três edições durante minha gestação. Achei ótimo, já que deu tempo para pesquisar e não sair comprando o que tivesse pela frente. Na primeira edição comprei somente peças para mim. Na segunda e terceira foram especialmente itens para o bebê. Optei por comprar apenas acessórios para o Dudu, roupas comprei em lojas do Bom Retiro e Brás, os paraísos das compras. E seguindo as dicas da Amanda, estacionei o carro no shopping (estacionamento gratuito) e fui caminhando até o Pavilhão Amarelo, assim economizei 20 reais, hehehe.

Providenciei os itens que estavam pendentes e me incomodando, o medo do meu bebê chegar e estar faltando alguma coisa nunca me agradou. E consegui comprar o kit berço do jeitinho que queria, azul e branco, bem clean, lindo! Como o cantinho do Dudu não tem tema definido, queria peças assim: básicas. Paguei um preço justo por um kit com 9 peças 100% algodão.

Comprei também a banheira. Esse item virou uma saga. Como meu banheiro é pequeno, não comporta aquela banheira com trocador, e sim uma básica (desmontável) com tripé. Vi uma linda da Burigotto, mas o modelo simplesmente sumiu do mercado nesse final de ano. Há uma rede de lojas que sempre compro itens para o Dudu onde me informaram que o modelo estava em falta devido a não distribuição da fábrica que entrou em férias coletivas, afff! Liguei em várias lojas, procurei em outras e nada. Tive que me contentar com um modelo similar da Galzerano.

Aproveitei e comprei os nichos de parede para a decoração do cantinho do pequeno. Mesmo pesquisando em outros lugares, na feira foi onde encontrei os melhores preços. Adquiri dois nichos redondos e quero acrescentar bonecos de panos. Na feira, pelúcias e bonecos de decoração estavam bem caros, mas vou até a 25 de março (talvez eu consiga), lá com certeza encontro preços camaradas.

Um dos itens que o maridão fazia questão de comprar era o sling. A peça ainda divide opiniões na família. Minha mãe e irmã são contra. Minha sogra adora. Enfim, comprei um azul lindo. Com certeza, o Dudu fará longos e bons passeios nele.

Bem, agora não falta quase nada. Ah, comprei lençóis avulsos porque esses item nunca é demais.

Há quem não goste muito dessas feiras, eu particularmente adoro porque pechincho mesmo. Vou munida de dinheiro, cartão e cheque para negociar mesmo. E não me empolgo somente com a beleza, tem coisas lindas, mas caras e podem ser customizadas, exemplo disso são os quadros/nichos de decoração. Ah, e sempre vou com bastante tempo, nada de preguiça de dar várias voltas e conhecer todos os stands. Fica a dica.

01 fevereiro 2011

Estamos prontos

Falei sobre a malinha do Dudu da maternidade, mas não mostrei como ficou.

Essa malinha ganhei da minha querida irmã Vânia que mora no Paraná. Ela esteve de férias em Sampa em julho e nos deu esse presente tão especial e bem do jeito que gosto: simples e branquinho. Desde então, essa era a mala escolhida para a estreia do Dudu.

Imprimi do site da maternidade a lista de itens necesssários. São seis trocas de roupas complestas (body e mijão, meia e macação comprido). Cada troca foi devidamente separada e ensacada (saquinhos simples = economia) para evitar peças que não combinam entre si (neuras da mamãe). Já a saída da maternidade recebeu um saquinho maior devido a manta que compõe o conjunto e etiqueta de identificação. Acrescentei ainda o cobertor (bem leve, pois o calor está forte), uma manta, casaquinho, luvas e toucas (essas últimas são de malha também devido ao calor). Na lista havia ainda 24 unidades de fraldas descartáveis como itens opcional. Por via das dúvidas, estou levando as fraldas na minha mala.

A malinha é simples e funcional, bem do que jeito que a mamãe gosta. Resolvi registrar só para não passar em branco, rsssssssss.


P.S.: Percebe-se que os itens são, na maioria, branco e azul. Sim, a mamãe aqui ama essas cores. Coitado do Dudu que será um bebê básico, quase todas as peças do pequeno são nessas cores, rssssss.