31 julho 2009

O inesquecível TCC

Quem se aventurou numa faculdade em busca de uma graduação sabe muito bem o que essa sigla representa. Enfim, são longos anos matutando, planejando, escolhendo, discutindo com o orientador ou com o grupo de amigos sobre o Trabalho de Conclusão de Curso.

Nada diferente das demais pessoas, meu TCC rendeu muitas brigas e muitas noites mal dormidas. Como futuros publicitários tínhamos que escolher um produto ou serviço e desenvolver uma campanha publicitária completa, com histórico, campanhas existentes, canal de comunicação, planejamento de mídia, slogan, promoção, brindes, jingle, comercial, vinheta, anúncios de rádio, revistas, mídias alternativas, enfim uma trabalheira sem igual.



Eu e uma amiga já havíamos mudado de grupo por duas vezes, haja vista que não concordávamos com a escolha do produto/serviço escolhido. Tivemos que nos adaptar num grupo já formado, mas que nos recebeu de braços abertos. Num grupo de 07 pessoas, as meninas eram maioria, formávamos a LEMMER PUBLICIDADE & PROPAGANDA a agência fictícia que mais se destacava na sala, éramos os mais polêmicos. Escolhemos um refrigerante que está sempre à margem do líder de mercado, mas que possui público cativo conseguido através de suas campanhas que melhoram a cada dia. PEPSI, esse foi nosso produto. O slogan era: DO COMEÇO AO FIM e naquela época ele era único sim senhor, depois de 2001 vimos boaquiabertos muitos produtos utilizando um slogan parecido, aí bateu o arrependimento: 'podíamos ter patenteado', mas como 07 estudantes pobretões que ralavam para pagar a faculdade e a formatura iriam bancar esse registro? Lamentável.

E durante meses respirávamos PEPSI, só tomávamos PEPSI, só pensávamos nesse líquido preto. Tínhamos a missão de fazer uma campanha que nada lembrasse o refrigerante líder, mas sem perder a ousadia e juventude do nosso produto. Criamos uma promoção muito legal, dois comerciais (que chamamos de filme da área publicitária) mais uma vinheta. Nosso produto era mais utilizado na versão latinha de 350ml e animamos em sistema 3D a nossa mascote. Ela ganhava vida e sentia "todas as emoções" de um casal que namorava ousadamente no sofá da sala, com direito a espiar a cena, suar e até explodir com ela. Sim, essa foi a grande sacada: dar uma dose de erotismo sem parecer vulgar e sem desmerecer o produto. Já a vinheta de carnaval possuía um 'partidão' excelente em que nossa latinha sambava melhor que a Globeleza. Recebemos menção honrosa como o melhor comercial do ano de 2001 dentre todos os trabalhos de todas as turmas de estudantes. Ouvir o nome da nossa agência foi a nossa primeira vitória profissional.

Esse foi nosso grande momento, diante de nossos colegas de classe, professores, amigos e nossos pais que fizemos questão de convidar, parimos nosso filho, um filho que nasceu com dor, sem um pingo de anestesia, mas muito aplaudido. Nosso filho não foi publicado, nem virou ONG, nem empresa, apenas mais um artigo da biblioteca da Universidade São Judas Tadeu. Não utilizamos o 'jeitinho brasileiro' adquirindo um trabalho pela internet e fizemos sozinhos quebrando a cabeça nos programas gráficos da vida. E tivemos uma excelente nota. E fomos muito felizes.

Arte do Outdoor Institucional

Logo da promoção da Pepsi. O prêmio era um Fiat Strada cheio de Pepsi


Cartaz Promocional

Arte do Outdoor Promocional


André do blog BEM LEGAUS publicou as novidades da PEPSI. Passa lá para conferir http://www.bemlegaus.com/2009/07/pepsi-e-renovacao.html

30 julho 2009

Meu novo vício

The Mentalist conta a história de Patrick Jane que é um independente detetive trabalhando com o Bureau de Investigação da Califórnia resolvendo crimes. Ele possui uma refinada técnica de observação que beira a perfeição e ele usa essa técnica junto com o CBI (Bureau de Investigação da Califórnia) ajudando na resolução dos casos. O time com quem Patrick trabalha conta com a agente superior Teresa Gibson, e os agentes Kimball Cho & Wayne Rigsby e com Grace Van Pelt.
Em sua antiga carreira como um falso vidente, Patrick fez sucesso convencendo pessoas que se comunicava com os mortos. Depois veio a punição: um assassino em série chamado Red John tirou as vidas de sua esposa e filha. Como resultado, ele prometeu utilizar seus poderes de sugestão e observação para ajudar pessoas a solucionar crimes. Agora um arrogante, desacostumado com as regras, consultora, o carismático charlatão atormenta - e incomoda - os seus colegas. Mas a única coisa que Jane carrega é um celular, não uma arma, inevitavelmente tem que salvar o próprio pescoço. Imperdível!

29 julho 2009

Porque três é bom demais

Impressionante e comovente, a trilogia da princesa, composta pelos livros "Princesa - a real história da vida das mulheres árabes por trás de seus negros véus", "As filhas da Princesa" e "Princesa Sultana - sua vida, sua luta" foram escritos pela autora americana Jean Sasson a partir de diários escritos pela princesa sultana e dados à ela.

No primeiro livro, Sultana chocou o mundo ao revelar sua própria trajetória, arriscando sua vida ao fazer isso. Fala sobre a infância, casamentos na família morte de sua mãe e o nascimento do primeiro filho. No segundo, ela conta a trajetória de suas duas filhas, Maha e Amani. Expõe o sofrimento da irmã, molestada pelo próprio marido. No terceiro, seu empenho, junto com suas irmãs, em mudar a trajetória de mulheres árabes vitimadas pela violência dos homens encoberta pelas leis sauditas que asseguram a submissão feminina.

Naquele país as mulheres não podem sair à rua desacompanhadas de um homem da família, precisam usar véu e abaaya e devem sempre obediência a um homem - pai (donzelas), irmão (órfãs), marido (casadas) ou filho (viúvas). Não podem dirigir e não têm direito a receber herança. E os homens podem ter até quatro esposas. Além disso, as autoridades do país sempre negligenciam os casos de crimes cometidos contra mulheres, e sempre dão um jeito de culpá-las pelos casos de estupro. Por isso Sultana criou junto a suas irmãs o "círculo de Sultana", para proteger as mulheres árabes. Atualmente, Sultana deve estar por volta dos cinquenta anos.

Uma auto-biografia sufocada, mas ao mesmo tempo um alerta para o mundo…a trilogia é recomendadíssima.

28 julho 2009

Aparelho fixo: a saga continua

Finalmente iniciei meu processo de enfeioramento e sacrifício. Coloquei o meu velho companheiro novamente, o aparelho ortodôntico.

Após oito anos, o posicionamento de meus dentes me obrigaram a tomar essa decisão, haja vista que com o nascimento de meus dentes do ciso e minha rebeldia em não usar o aparelho de contenção, meus dentes tornaram-se espaçosos e tortos.

Dou minha cara para bater, reconheço. Sempre achei que uma pessoa que passou por uma situação como essa ja-ma-is passaria novamente. Eu sou realmente uma pessoa estranha. Existe um belo agravante: Queridinho e Eu formamos agora o Casal Metálico. Corremos o risco de nos enganchar.

Enfim, estou sofrendo.

27 julho 2009

Da série: pra refletir

"O grande privilégio é ter feito uma diferença com o nosso trabalho e com a nossa vida; porque o segredo da felicidade não é só ganhar dinheiro, que a maioria acabará perdendo de uma forma ou de outra; o segredo é ter feito uma diferença"

Do livro: O preço da ambição - Sônia Tozzi/Irmão Ivo

24 julho 2009

Da série: Gente que faz

SIMPATIA EM PESSOA

A palavra coragem significa a habilidade de confrontar o medo, a dor, o perigo, a incerteza ou a intimidação. Falar de coragem, core, coração é íntimo e preciso. E a Lidiane Vasconcelos sabe bem disso, ela não só mudou de estado, ela trocou Recife por São Paulo, em razão de um amor. Difícil não simpatizar com essa nordestina alegre. Aqui ela nos motra o quanto é corajosa, o quanto é prática em uma sinceridade absoluta. Confira:

* Como veio parar em São Paulo?
Bom, moro no interior de São Paulo, na região de Campinas. É engraçado como quando eu vim para cá fiquei um pouco chateada por não ter ido parar na capital, porque a empresa onde eu trabalhava em Recife tem filial em Sampa e talvez eu pudesse conseguir uma transferência. Como não foi possível, me frustrei um pouco nesse sentido. Entretanto, quando conheci o que é a vida extremamente atribulada na terra da garoa, com mancha de poluição no céu e engarrafamentos gigantescos, não tive dúvidas: Deus escreve certo por linhas tortas, e a gente só se dá conta quando senta para ler o texo e fazer a interpretação dele com bastante calma. Enfim, o que me trouxe ao Sudeste foi a mudança de emprego do meu então noivo para uma grande empresa da área de tecnologia. Soube da confirmação da mudança um dia antes do nosso jantar de noivado, e a partir daquele momento as coisas passaram a tomar um rumo totalmente diferente do que havíamos planejado. Era Fevereiro de 2005, em Março ele viajou. A princípio ficaríamos separados durante 1 ano até que tivéssemos certeza de que a carreira dele “engrenaria” (ou não) por essas bandas de cá, e a partir daí a gente saberia nosso rumo. Mas em Junho do mesmo ano eu já estava vindo “de mala e cuia” na mão. Não conseguimos ficar esse tempo todo longe um do outro.

* O que de mais diferente você encontrou por aqui?
Sem dúvidas o clima. Em Pernambuco eu só vivenciava duas estações no ano: Verão e Inverno. E no Inverno não faz frio, apenas chove. E o que diferencia uma estação da outra para a gente é tirar o guarda-chuva do armário. Eu não me atentava a previsão do tempo no telejornal, hoje em dia minha postura é outra. Até termômetro eu tenho para saber a temperatura dentro e fora de casa. Lá no Nordeste a escolha da roupa poderia ser por qualquer critério, exceto pela possibilidade de o tempo “virar” e fazer um friozinho daqueles. Dei uma “rebolada” para me acostumar, sabe? Mas já estou “craque” e totalmente adaptada com relação a isso.
Também sinto falta da praia. Não, eu definitivamente não era “rata de praia” quando morava em Pernambuco, mas o mar estava ali bem próximo de mim. Então se eu acordasse num dia de sol e quisesse ir a praia, não havia nada demais nisso. Era simples, não precisava esperar feriadão e enfrentar um trânsito infernal. Pelas bandas do Sudeste, até mesmo para quem mora na capital ir a praia é “o evento”, sabe como é? Imagina para mim que estou no interior? Ai, meus sais minerais!

* E como está sua vida hoje?
Ah! Está muito tranquila, graças a Deus! Na região de Campinas há tudo que é próprio de um grande centro metropolitano, mas mesmo assim acho o corre-corre bem menor do que o de Recife. Penso que ganhei em qualidade de vida, e sinto menos violência perto de mim. O único detalhe chato é o fato de minha família estar longe, e por isso eu não consigo vê-los com frequência. Mas a vida é feita de escolhas, e eu fiz a minha. Faria tudo igual, mesmo com as consequências chatas que há em toda decisão. Se as coisas precisam ser assim, que sejam. O que não tem solução, não é um problema, certo? Ficar me lamentando é que não vou. Lógico, ás vezes a saudade bate um pouco mais forte e vem de jeito, aí derruba. E eu choro. Mas passa. A tristeza passa como tudo nessa vida que é chato. E as coisas boas também passam, é preciso que se diga. Então o que eu faço? Prefiro gastar mais tempo da vida apreciando o que há de melhor a ficar me lamentando pelo que não é tão bom assim...

* Pretende voltar à sua terra natal?
Para morar? Não. Minha vida agora é aqui, e meu filho vai ser campineiro... se vai!! Agora só vou a Pernambuco passear, e inclusive já estou de viagem marcada, contando os dias e fazendo mil planos com o marido de como vamos nos divertir por lá. Vai ser um tempo bom, e eu quero aproveitar essas férias que estão por vir “até o talo”!!!

* O que é que uma boa nordestina tem?
Ai! Não sei, viu?! O que é que uma boa sudestina tem??? Existe algo definido nesse sentido? Acho que não, né?! Eu sei de mim, e me reconheço como uma pessoa forte, decidida, corajosa. Aliás, só me reconheci assim depois de toda essa guinada na vida. Certamente sempre fui, mas precisou acontecer algumas coisas para eu prestar atenção. Me vejo também como uma mulher com bastante jogo de cintura para me adaptar às mudanças, porque não é fácil, mas também não é impossível. Mas, oh! Pudera, né? Com o homem maravilhoso, amigo, gentil e de cérebro lindo que apareceu na minha vida, tudo quanto é dificuldade foi abrandada, essa é que é a verdade a ser dita. E tendo dito.

Lidi tem um blog baladíssimo. Dá uma passada lá e veja o que ela apronta.

23 julho 2009

Moça bonita não paga

Feira livre é uma diversão. Li o texto da Yvone no blog Casas Possíveis http://casaspossiveis.blogspot.com/ e fiz uma verdadeira viagem no tempo.

A feira perto de casa, quando eu era pequena, era aos domingos. Adorava acompanhar minha avó nesse programão, afinal sempre sobrava um troquinho para o pastel e o caldo de cana.

Lembro das flores, dos condimentos moídos na hora, sinto ainda o cheiro. Tinha a barraca dos acessórios de panela, pia, abridores de lata, garrafa. Vendiam até rolha. Eu também adorava olhar a barracca dos peixes, apesar do cheiro. Eram tantos caranguejos se mexendo, lulas, e outros que eu não lembro muito bem.

O bom da feira livre é encontrar tudo bem fresquinho e selecionado. Vale acordar mais cedo e escolher a vontade, mas como minha família era bem humilde, íamos na hora da xepa mesmo (le-se: final da feira), e tudo era pela metade do preço. É claro que você acaba virando freguesa de algumas barracas e de quebra ganha uns brindes e descontos.

No meio disto tudo ainda existiam os vendedores ambulantes, com tabuleiros montados em cima de caixotes ou simplesmente no chão, que aproveitam a feira para tentar vender diversos produtos como o coco ralado fresco e as cocadas deliciosas. Os meninos do bairro, em busca de alguns trocados, montavam carrinhos com rodas de rolimã e se ofereciam para ajudar as pessoas a carregar suas mercadorias.

Até hoje para quem observa de fora a feira parece um teatro cheio de personagens, cada um com sua história. Feiras são o shopping dos cozinheiros, o fino da bossa.

22 julho 2009

Minha fé

Acredito fielmente no ditado popular "a fé move montanhas"

Minhas crenças mudaram, mesclaram-se e transformaram-se à medida que cresci, que deixei minha curiosidade ir além das palavras daqueles que estavam em cima de um altar. Já li livros religiosos, já questionei suas palavras.

Desde que nos mudamos para o meu apartamento, montei um altar. Confio e sigo (não à risca) a religião espírita e por essa razão, acredito em energias.

Tenho um fio de contas (uma guia) branca de Oxalá que ganhei de uma pessoa muito especial. Para quem não sabe as guias são elementos ritualísticos pessoais, individuais e intransferíveis, devendo ser manipuladas e utilizadas somente pelo médium a quem se destinam. Tenho mediunidade como qualquer pessoa tem, em alguns ela se manifesta mais acentuadamente e em outros ela apenas dá sinais.

Em meu altar também há duas velas brancas para o anjo da guarda (um para cada pessoa que mora na casa), uma imagem de São Cosme, Damião e Doum e muitos doces para os Êres. Cosme, Damião e Doum, sincretizam com o Orixá Ibeji e representam as crianças na Umbanda, uma linha de trabalhos muito ligada ao Orixá Oxumaré, que traz em si o arco-íris, as cores, a alegria e a renovação da vida presente em cada criança. Já os Erês são a alegria que contagia a Umbanda, pois simbolizam a pureza, a inocência e a singeleza. Podemos pedir-lhes ajuda para os nossos filhos, resolução de problemas, fazer confidências.

Confesso que perco a fé nas pessoas, principalmente quando ouvimos um crime brutal, quando presenciamos uma situação que apenas quer se tirar vantagem, quando vemos pessoas alheias ao sofrimento do próximo. Mas essa fé volta, principalmente quando lembro de uma delicadeza que um colega me fez, quando uma amiga de longa data me liga e diz que estava com saudades, quando recebo um e-mail agradável, quando alguém se propõe a ajudar mesmo sem saber como.

Independente de religião, a força e a beleza da vida sempre te ajudam. Ela te puxa se você começa a fraquejar. Precisamos ter fé na vida e pensamento positivo, sempre.

21 julho 2009

As canções que o Rei fez pra mim

Há algum tempo, alguém publicou As 10 mais do Rei.
E eu como sou fanzoca, me emocionei muito com o show dos 50 anos de carreira exibido no sábado, dia 11/07 na telinha e pensei: por que não?
Eis a minha lista:

01) Olha.
Esse foi tema de um momento lindo que passei e achei que ficaria no passado. Engano meu, a letra é uma declaração de amor nada melosa e atualíssima. Minha preferida.

"Olha você tem todas as coisas
Que um dia eu sonhei prá mim
A cabeça cheia de problemas
Não me importo, eu gosto mesmo assim"

02) Não se afaste de mim.
Lembro da minha avó cantando essa música. Eu adora ouví-la. Ela fazia seus afazeres sempre ao som do Roberto. Quantas saudades desse tempo.

"Eu pensei que pudesse ficar sem você mas não posso
Pois viver sem você, meu amor, é difícil demais
Eu deixei minha porta entreaberta você chegou sem me avisar
Não se afaste de mim
Oh, não"

03) Debaixo dos caracóis dos seus cabelos.
A música foi feita para Caetano Veloso e a letra fala de um amor lindo. A melodia é ótima.

"Um dia a areia branca seus pés irão tocar
E vai molhar seus cabelos a água azul do mar
Janelas e portas vão se abrir pra ver você chegar
E ao se sentir em casa sorrindo vai chorar"

04) Cavalgada.
Uma música erótica-romântica, por que não? Adoro esse mistura picante.

"Estrelas mudam de lugar, chegam mais perto só pra ver
E ainda brilham de manhã depois do nosso adormecer
E na grandeza deste instante, o amor cavalga sem saber
E na beleza desta hora, o sol espera pra nascer."

05) As canções que você fez pra mim.
Maravilhosa, sofrida, tocante. Fez parte de uma dor-de-cotovelo imensa que tive.

"Hoje, eu ouço as canções que você fez pra mim
Não sei por que razão tudo mudou assim
Ficaram as canções e você não ficou"

06) A volta.
A letra é boa demais e ficou perfeita na novela América, tema do casal Vera (Totia Meireles) e Jatobá (Marcos Frota). Gosto muito.

"Estou guardando
O que há de bom em mim
Para lhe dar quando você chegar
Toda ternura e todo meu amor
Estou guardando para lhe dar..."

07) Emoções.
Porque é linda, porque cabe para qualquer pessoa, porque é a cara do Rei, porque é perfeita.

"São tantas já vividas
São momentos que eu não me esqueci
Detalhes de uma vida
Histórias que eu contei aqui..."

08) Eu não vou mais deixar você tão só.
Simplesmente porque ele fez essa música para mim.

"Se a vida inteira você esperou um grande amor
E de triste até chorou sem esperanças de encontrar alguém
Fique sabendo que eu também andei sozinho
E sem ninguém pra mim
Fiquei sem entregar o meu carinho"

09) Outra vez
Linda e ponto final.

"Você foi!
O maior dos meus casos
De todos os abraços
O que eu nunca esqueci"

10) Detalhes
Porque essa música é unaminidade e comigo não podia ser diferente.

"Detalhes tão pequenos de nós dois
São coisas muito grandes prá esquecer
E a toda hora vão estar presentes
Você vai ver..."

20 julho 2009

Uma criança especial

O mundo foi feito para pessoas saudáveis, aquelas sem necessidades especiais. Quando uma pessoa nasce deficiente como no caso do Pedro Henrique passa a necessitar de todo um mundo adaptado à sua volta. É muito difícil ser autista. É difícil pela falta de informação da doença, é difícil pelo preconceito das pessoas, é difícil porque não sabemos como lidar.

“Eu construí uma ponte
Além de nenhum lugar, através do nada
E queria que existisse algo no outro lado
Eu construí uma ponte
Além da neblina, através da escuridão
E desejei que estivesse luz no outro
lado.

Eu construí uma ponte
Além do desespero, através da desconsideração
E sabia que poderia ter esperança no outro lado.

Eu construí uma ponte
Além da falta de ajuda, através do caos
E acreditei que poderia existir força do outro lado.

Eu construí uma ponte, além do inferno, através do terror
E era uma boa, forte e bonita ponte.

E era uma ponte que eu construí
Com apenas minhas mão por ferramentas
Minha obstinação como suporte
Minha fé como medida e meu sangue como pregos.

Eu construí uma ponte
E a atravessei, mas não havia ninguém
Para me encontrar do outro lado”.
Sinclair

Homenagem ao Pedro Henrique, meu sobrinho que faz hoje 13 aninhos. Parabéns, meu querido.

19 julho 2009

Feliz aniversário

Hoje é aniversário do meu pai. Apesar de não sermos tão próximos, a doença dele decidiu resolver essa distância.

Desde sempre ele fuma, e fuma muito. Agora, aos 63 anos, o cigarro começa dar sinais dos estragos que causou. Ele está com a porcentagem de ácido úrico elevada, e por essa razão, suas pernas e pés estão inchados a ponto de impedi-lo de andar. Como se não bastasse, ele mora sozinho, e todo mundo sabe que a medida que envelhece a pessoa fica mais teimosa com horários e regras..

Agora nós, as filhas que sofremos também com um pai ausente e irresponsável, temos que ajudá-lo, levar ao médico, comprar remédios, fazer comida. Nos últimos dias fizemos uma peregrinação nos hospitais públicas em busca de um atendimento digno, embora a espera dure geralmente cerca de 03 horas. Vimos essa situação diariamente na TV, mas quando a vivemos ela toma uma proporção muito maior.

A verdade é que meu pai não larga o cigarro por nada, diz que é um companheiro, que o acalma. E mesmo conversando, o médico explicando e até proibindo, ele não entende ou será que não consegue? Percebemos que ainda tem um agravante e este é o crucial: ele perdeu a vontade de viver. Sabemos que em toda nossa vida, devemos nos preocupar com o que plantamos, pois a colheita pode ser amarga. Como família, temos motivos para não ajudar, haja vista seu passado, comportamento, atitudes, mas como deixar de lado uma pessoa que faz parte de você? Como ignorar um pedido de ajuda?

Tenho vivido momentos de profunda reflexão quanto a missão de cada um. Sei do meu papel de filha e não julgadora do que ele foi. Sei que amar incondicionalmente é algo muito aquém do que sinto, mas há respeito acima de tudo com ele e com meus princípios.

17 julho 2009

Encontro de amigas

Uma das melhores coisas nesse mundo é estar entre amigos. As minhas amigas são especiais e mesmo estando um pouco mais distante, a gente sempre arruma um jeitinho de nos encontrar.
Nosso último encontro (só de Luluzinhas) foi num rodízio de pizza com direito a muita fofoca e risadas. Adorei revê-las, chicas!

Amarílis, Juliana, Gabi (linda), Eu, Rosana e Adriana.

Eu, Rosaninha e Má.
O sorriso das duas amigas é resultado das cervejas que elas 'mandaram ver' antes de eu chegar...

Eu, Rosaninha e Dri, um trio bom demais.

15 julho 2009

Fizeram uma blogueira feliz

Hoje eu tô toda prosa.
Minha amiga Lidiane publicou um texto meu. Adorei.
Confira lá no Bicha Fêmea a minha participação.

Da série: Gente que faz

Ela é bamba

Adjetivo de autoridade ou título da música da cantora Ana Carolina? Não importa, a frase cabe perfeitamente à ela. Mente inquieta, Kátia Bonfadini é uma dessas pessoas multifacetada, quer fazer, quer realizar, enfim quer dar pitaco. Participante do Blog Criative-se, ela nos presenteia todas as quartas-feiras com suas criações e viagens por esse “mundão de meu Deus”. Aqui ela conta um pouco das suas realizações profissionais.

Por que escolheu a carreira de designer?
Acho que meu interesse por design começou bem cedo. Quando criança gostava de ler os quadrinhos da Turma da Mônica e imitava os traços do Maurício de Souza num caderno de desenho. Aos 7 ou 8 anos comecei a fabricar meus próprios quadrinhos, inventando tramas e personagens. Minha prima Carla, que era também minha melhor amiga, escrevia os diálogos e me ajudava com as ilustrações. Criamos uma editora que batizamos de Katcar e vendíamos as revistas pros nossos pais, avós e tios, que pagavam alguns cruzeiros por cada edição e engordavam nossos cofrinhos! Alguns anos mais tarde, desanimada com a faculdade de Letras que cursava na UERJ, decidi abandoná-la de vez e experimentar algo novo. Conversei com amigos que estudavam Desenho Industrial pra entender que diabos era aquilo e cheguei à conclusão de que a ideia me agradava... Quatro anos depois meu projeto final da faculdade de Desenho Industrial foi a identidade visual de um bar e restaurante cubano. Tudo fictício, é claro. Adorei desenvolver o projeto, desde a fase inicial de pesquisa até a finalização e criação de brindes, camisetas e postais com a logomarca do bar. Foi nessa época que eu tive a certeza de que tinha escolhido a carreira certa! Nos finais de semana, trabalhava no projeto das 7h da manhã às 7h da noite sem parar, mas nem via a hora passar. Eu estava completamente envolvida!

E como foi no início?
No início, com pouca experiência, fiz um estágio no CENPES (Centro de Pesquisas da Petrobras), que durou 11 meses. Foi uma experiência legal mas me sentia meio limitada porque só desenvolvia trabalhos internos. Depois disso, fiz uma rápida passagem por uma agência de publicidade, a CONTEMPORÂNEA, mas o ritmo de uma agência é muito diferente de um escritório de design e isso não me agradou. A publicidade trabalha com oportunidades, é mais "aqui e agora" e o designer trabalha mais com conceitos duradouros como, por exemplo, quando cria a Identidade Visual de uma empresa: logomarca, uniformes dos funcionários, cartão de visita, papelaria, mala direta, padronização de e-mails e assinaturas etc. Depois de 3 meses na agência, vi que não era a minha praia e procurei estágio num escritório de design (BB Design). Eu estava no último período da faculdade e fiquei como estagiária por 6 meses. Depois fui contratada e permaneci lá por quase 5 anos.

Quais foram os melhores trabalhos que desenvolveu?
Acho que os melhores trabalhos que desenvolvi foi os que fiz sozinha como free lancer depois de alguns anos trabalhando num escritório de Design... nada como ter autonomia no trabalho e poder desenvolver a criatividade sem limites... No primeiro escritório de design onde trabalhei, a BB Design, aprendi muita coisa e tive uma chefe muito talentosa. Porém, ela precisava mais de alguém que fosse um operador de computador que colocasse as ideias dela em prática do que um designer com ideias próprias e vontade de expressá-las. Posso dizer que, na época, assimilei muitos conhecimentos técnicos importantes no dia-a-dia do trabalho, aprendi a mexer bem com Photoshop e Corel Draw, conheci a Escala Pantone e os processos de impressão, e aprendi a preparar um arquivo (arte-final) para a gráfica. Comecei a me sentir mais segura pra fazer alguns projetos sozinha e assim parti para a prospecção de clientes próprios, que vinham indicados por amigos.

E o site que possui? Conta pra gente.
Eu desenvolvi o site (http://www.katiabonfadini.hpg.ig.com.br/) pra ser um portifólio dos meus trabalhos. Ele está totalmente desatualizado!!!! Hoje em dia não tenho mais a senha pra entrar no programa e tirá-lo do ar. Mas lá existem trabalhos acadêmicos, ilustrações, alguns trabalhos que desenvolvi enquanto funcionária da BB Design e alguns outros free lances.

Atualmente o que faz?
Há quase 5 anos trabalho numa editora especializada na publicação de livros e revistas para a área médica. Gosto muito do ambiente onde trabalho, dos colegas e das revistas que produzimos. Porém, as revistas científicas são mais "duras" em termos de layout. Não posso ousar muito no trabalho, tenho que respeitar muitas regras e procedimentos das publicações e é por isso que o Criative-se tem sido muito importante pra mim. O blog tem me estimulado a criar e mostrar um outro lado do meu trabalho, algo mais despojado, ousado, festeiro, sem limites! E que, com certeza é mais a minha cara. Gostaria de no futuro poder fazer disso meu ganha-pão... Aliar prazer e trabalho seria a completa realização!

Alguns trabalhos da designer:

Bonfadini está aqui também. Confira!

14 julho 2009

Bodas de algodão

Que seja infinito enquanto dure...

12 julho 2009

Da série: Eu recomendo

Desafiando os Limites

Anthony Hopkins, já é um convite para vê-lo atuando. Nesse, deixo o aval. Para um grande ator, não há limite de idade. Aqui, ele deixa a impressão que viveu esse personagem. Nem se sente a longa duração do filme.

Burt, investe tempo e sua aposentadoria na realização de um sonho. A moto, para muitos, uma peça de museu. Para ele, a melhor moto do mundo. Daí, põe paixão no que faz. Tentando provar que nunca é tarde demais para correr atrás de um sonho. Não importando se chegará ou não ao final…

Nessa longa jornada o filme nos fala em superação. Em até onde o prazer pode superar a dor… Em cada obstáculo que passa até chegar em Bonneville. Vamos junto com ele numa torcida silenciosa, mas com brilho nos olhos.

Crédito: Valéria Miguez

Festa Julina

Quem disse que cidade praiana não combina com festa capirira? Pois combina sim.

Recrutaram os cumpades e cumades Família Buscapé e Adjacentes e fizeram uma festa animada na semana passada, com direito até a buraco quente. Para quem não conhece, buraco quente é pão francês cortado na metade, abre-se um buraco no meio e soca carne desfiada ou moída bem temperada e com muito molho. Eu e o Queridinho fomos conferir o 'buraco quente' da Cilene.
Família reunida na festinha.

Cilene orgulhosa mostra a mesa (ainda incompleta) com cural, canjica, cachorro quente, quentão, vinho quente, bolo de fubá e de milho, paçoca, além do famosíssimo 'buraco quente'

Juliana, eu e a Cris. Animadas com o vinho quente.

08 julho 2009

Da série: Gente que faz

AMIGOS QUE NÃO CONHECEMOS

Amigos da internet são de carne e osso. Virtuais é porque ainda não os vimos pessoalmente, mas o nosso imaginário se encarregada de criar uma imagem de cada pessoa em nossa mente. Flávia Teles é um dessas amigas desconhecidas, li um texto dela, deixei um recado, recebi um e-mail e assim nasceu nossa amizade virtual que está prestes a tomar um outro rumo quando nos vermos pessoalmente. Convidei essa querida amiga para contar um pouco das suas experiências:

Como é ter amigos virtuais?

É engraçado porque pra mim esse termo soa meio estranho. Pois de certa forma, aqueles com quem eu converso, com quem eu abro parte da minha vida, passam a ser amigos tão reais, que eu sinceramente me esqueço do fato de as vezes não nos conhecermos pessoalmente. Pra mim essa sempre foi uma experiência maravilhosa. Conheci, graças a internet, pessoas fantásticas de todos os lugares do país e do mundo. Tenho certeza de que se não fosse através deste rede, eu jamais as conheceria.

Onde você encontrou esses amigos?
Eu acesso a internet há mais ou menos 10 anos. Também pelo fato de trabalhar na área de tecnologia, afinal sou uma analista de sistemas. Sou da época do ICQ e do IRC. Naquela época o auge eram os chats, mas nunca senti confiança naquilo. De certa forma sempre achei que o fato de você poder se passar por outra pessoa muito perigoso. Ali eram poucas as pessoas que estavam realmente querendo fazer amizades. Então optei pelas listas de e-mail. Tenho muitos amigos daquela época, pessoas que são parte da minha vida. Também fiz uma grande turma de amigos através do blog de uma jornalista chamada Rosana Hermman. Esses amigos, já deixaram de ser virtuais há tempos. Todos nós nos conhecemos, nos encontramos, e foi lá inclusive que conheci meu marido.

O avatar ajuda ou prejudica a imagem de uma pessoa?
Acho que nem um nem outro. Ao meu ver, o avatar é apenas uma brincadeira, na qual a pessoa, através de uma imagem ou foto, tenta expressar algo que gosta, que sente ou até mesmo quem ela é.

Já conheceu pessoalmente um amigo desses?
Nossa, muitos! Graças a Deus eu só fui apresentada a pessoas ótimas aqui na net. Já conheci gente de Natal, Brasília, Belo Horizonte, Campinas, etc. As amizades que sinto que são verdadeiras, eu faço de tudo para que elas se tornem reais. Até hoje, não me decepcionei com ninguém.

Por que ter um blog?
Eu já tive vários blogs, o primeiro foi por necessidade de dizer alguma coisa, mesmo sem saber se alguém iria passar ali para ler. Sempre adorei escrever e achava que o blog funcionava como uma espécie de diário pra mim. Depois fui percebendo que as pessoas se intrometiam demais no meu ponto de vista e a função do blog perdeu completamente o sentido. Então, anos depois, influenciada pelo meu marido, meus amigos e minha família, eu decidi montar uma espécie de caderno de receitas virtual, ou seja, um blog de culinária. Só que eu percebi que ali, além de receitas eu também poderia falar de alguns outros assuntos, e fui fazendo isto aos poucos, percebendo a receptividade das pessoas diante da mudança de assuntos. Tem funcionado muito bem. Faço o que eu gosto e falo o que penso.

Um amigo virtual substitui um amigo de verdade?
Acho que o termo não é substituir, os dois pelo menos para mim são super necessários. Preciso saber que posso contar com todos aqueles que eu chamo de Amigo. Eu às vezes me sinto em dois mundos, e por isto às vezes recorro aos amigos de perto, aàs vezes prefiro procurar os de longe. E o motivo desta "distinção" é que meus amigos "reais", são pessoas que não tem o tipo de contato com a internet que eu e meu marido por exemplo temos. Eles não acessam blogs, não conhecem pessoas através da net e me acham muito nerd por eu fazer parte deste mundo, até trocar e-mail com minha turma não é fácil. Então, às vezes, é mais fácil eu me sentir a vontade com pessoas que são mais a minha cara, digamos assim. Lógico que muitas vezes o que precisamos é do carinho, do abraço, do consolo de um amigo de perto, de um sentimento mais real, Então acho que os dois, cada um a seu modo, tem sua importância.

Quer conhecer um outro lado da Flá? Então acesse o Blog Arte na Cozinha e confira as delícias que ela faz.

06 julho 2009

Diploma de Jornalismo: apenas um papel?

Sou comunicóloga/publicitária (com diploma) e pós graduada em marketing (com diploma de MBA). Realizei um sonho ao pegar em mãos meu diploma da graduação, ralei muito, fiz estágio por uma bolsa irrisória, deixei muitas vezes de comer uma simples coxinha porque não tinha dinheiro e andei muito a pé para economizar uma condução.

Bons profissionais são talentosos por natureza, alguns precisam ser lapidados e encaram uma faculdade. Sei que nem todo músico tem o título em um diploma assim como existem diversos exemplos jornalistas, que embora sejam exemplares em sua atuação, nunca passaram por uma faculdade de Jornalismo, assim como há outros bem sucedidos que se orgulham de ter um diploma.

Ninguém aprende ética e opinião numa faculdade. Ética, opinião e talento notícias são coisas que a pessoa adquire vivenciando. Concordo que um diploma de jornalista não evita que se fale ou escreva bobagem. Mas ao que parece um diploma de jornalista fere a livre expressão, esse argumento é vago e falho. Partindo desse princípio, então vamos deixar que a Internet se encarregue de nos por a par de tudo o que existe no mundo. Comida qualquer um faz, sendo ruim, bom cozinheiro ou um chef, mas existe aquela comida que desce por necessidade e aquela que saboreamos com prazer.

A formação escolar brasileira é irregular; poucas são as escolas que suprem as necessidades de um indivíduo a ter conhecimentos básicos que o capacitem a uma visão crítica e madura sobre o mundo. É mais ou menos assim: melhorar a educação ninguém quer, mas mexer em algo que está dando certo, pelo menos em seu objetivo, todo mundo se julga apto.

A faculdade não apenas deveria continuar como obrigatória, mas sim ser mais exigente. Hoje é muito fácil se formar em Jornalismo, afinal até o vestibular nem existe mais para peneirar os bons candidatos. Mas com o fim da obrigatoriedade do diploma só vai ficar pior. Lamentável.

02 julho 2009

Sustentabilidade

Para uma empresa ter a certificação da ISO já foi moderno, mas top mesmo é adotar ações adequadas ao bem-estar e preocupados com meio ambiente, sustentabilidade...
Na empresa onde trabalho, "o tema" dos banheiros é Pequenos Gestos Fazem o Mundo Sustentável e está disseminado principalmente no uso consciente dos papéis higiênicos e toalha. Mas fofo mesmo é o que eles adotam para a higiene: em todos os banheiros há um borrifador com álcool para desinfetar o assento antes do uso. Adorei