26 julho 2012

E a escola?

Como pais, uma das nossas preocupações é sempre dar uma "boa educação" para o Dudu e educação está relacionada a uma boa escola. Nosso objetivo é encontrar um lugar onde ele possa se desenvolver, participar desse mundo competitivo e ter acesso às oportunidades.
 
A questão maior é quando iniciar esse processo. Entendo que os dois primeiros anos de vida são mais voltados para o cuidado e descoberta, a partir disso é a fase dos estímulos e aí sim entra a escola. Portanto, minha opinião é que o Dudu fique aos cuidados da Babá até completar dois anos. Já o Marido pensa que iniciar na escola deveria ser já, acredita que o Dudu está maduro e conviver com outras crianças e receber estímulos de profissional especializado é importantíssimo.
 
Confesso que estou com receio e cheia de dúvidas. Talvez pudéssemos adotar o meio termo, como colocá-lo na escola apenas meio período para que sua adaptação fosse mais tranquila, mas mesmo assim ia precisar da ajuda da Babá para levar/buscar da escola já que nossos horários de trabalho não permitem que façamos isso, o que me deixa bastante chateada, gostaria muito de acompanhar essa fase de perto.
 
E por que trazer esse assunto à tona? Bem, isso está relacionado aos últimos acontecimentos.
 
Estava bastante incomodada com meu emprego atual (como contei há uns dias) pela distância e tempo que eu fico presa no trânsito. E no meio disso tudo, recebi uma proposta de trabalhar em outra empresa com cargo e salário melhores, além da localização que é bem mais próxima de casa. Aceitei, mas tinha que me desligar do emprego atual. Para minha surpresa recebi uma contraproposta muito atrativa e resolvi ficar. Sim, a distância e tempo de deslocamente serão os mesmos, mas negociei valores e horários mais flexíveis em alguns dias/momentos.
 
Tudo isso permitirá que sejam colocados em prática alguns planejamentos, como nos mudar (opa, nos mudamos recentemente - conto essa história depois) e encontrar uma escola ideal para o Dudu. O que sabemos é que não queremos muitas mudanças no que diz respeito a escola, nossa intenção é que ele ingresse numa escola que acompanhe sua evolução de estímulos, alfabetização até a preparação para vestibular e mercado de trabalho, acho importante seguir essa linha e não ficar mudando de escola e ter que se adaptar todas as vezes a novas regras e formas de ensino.
 
Enquanto essa decisão não acontece e lendo relatos de algumas amigas, pensei em providenciar algumas atividades para o Dudu, algo lúdico como pintar, rabiscar, ter contato com outros materiais. Pesquisei algumas alternativas e fiquei animada. Torçam por nós. Volto para contar a respeito.

21 julho 2012

Moleque



"Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão...."


Milton Nascimento

18 julho 2012

Fala, Rosely

E para quem não conhece, Rosely Sayão é mestra no quesito Educação. Já sou sua fã e a ouço todos os dias na Rádio Band News em Sampa.

Sogrinha é assinante da Veja e me trouxe a edição da Veja SP (Vejinha) que rendeu a matéria de capa sobre educação e limites com magnífica contribuição da Rosely. Uma matéria longa com exemplos bem claros.

Acesse: http://vejasp.abril.com.br/revista/edicao-2275/rosely-sayao-fala-sobre-educacao

17 julho 2012

Meu boneco de neve


Porque tá um frio danado por aqui!

13 julho 2012

Enquanto isso, lá em casa...

E-DU-A-DO: E de tanto nos ouvir falar seu nome, Dudu pronunciou-o dessa forma, sem a letra “r”. E eu, uma profissional de comunicação que ama a Língua Portuguesa e se assombra com qualquer agressão à ela, quase morri de amores ao ouvi-lo.

Espirros: Dudu sempre sorri quando espirra ou ouve o espirro de alguém, mesmo sem ver. Mas não é um sorriso despretensioso não, é uma gargalhada mesmo.

Nananinanão: Dudu fala essa palavra acompanhada de gestos, balançando o dedinho. Ownnnn.

Dentes: Está com 6 dentes nascidos, 2 rasgando e comecei a ver os molares querendo dar o ar da graça. Tudo seria lindo se Papai e Mamãe que usaram aparelho ortodôntico por longos anos não tivessem notado que dois desses lindos dentinhos já estão tortos, fuénnn.

Cabelo: Daí que Dudu nasceu com o cabelo ralinho que caiu, sobrando apenas os fios do alto da cabeça. Esses fios cresceram mais dos que os outros e, num belo dia, resolveram se rebelar transformando-se em cachos. O resultado é um cabelo cacheado somente em cima. Papai gosta, Mamãe não. E como o filho é meu, mantenho bem baixinho.

Sono: Dudu enfim aprendeu a dormir durante toda a noite para nossa alegria. Essa mudança aconteceu por volta de 1 ano e 2 meses.

Batizado: Ainda não batizamos nosso filho, embora ele tenha padrinhos, três pessoas maravilhosas. E já expliquei por aqui que embora eu seja espírita, meu filho será batizado na igreja católica, pois essa é a religião do Papai e dos avós. O batizado deverá acontecer agora no próximo semestre, assim que as coisas ficarem mais calmas por aqui.

Mããi e Paaaai: Dudu chama Mããi e Paaaai o dia inteiro quando estamos em casa. E como eu sempre respondo Oi quando ele me chama, o Pilantrinha aprendeu. Agora basta chamar seu nome que ele responde em alto e bom tom: Oiiiiii.

11 julho 2012

1 ano e 5 meses de vida

Pois é, Dudu não é mais um bebezinho. É quase uma criança!

E isso me divide em ficar feliz e triste por ele estar crescendo sem que eu perceba. Ele nem cabe direito no meu colo, meu Deus!

Na verdade, Dudu está muito diferente. Consegue entender muito do que falamos para ele, pede quando quer algo, interage, brinca e faz inúmeras gracinhas. Suas roupas estão cada vez menores e isso o deixa mais magrinho. Pelo jeito esse menino não nega de onde veio, Papai e Mamãe também eram magrelos quando pequenos.

E o nosso amor por ele cresce na mesma proporção. Temos que ter uma energia extra para acompanhá-los em suas brincadeiras e passeios que gosta de fazer, adora ir para a rua e chora quando percebe que o passeio acabou. Dudu tem muita personalidade.

Meu filho querido. Mamãe continua sofrendo por ter tão pouco tempo para ficar contigo. Sentir que estou perdendo essa fase tão importante de sua vida trabalhando, me corta o coração. Mas sei que tudo é por uma boa causa, é para o seu conforto, para que você tenha acesso a tudo de bom nessa vida. Tomara que você entenda essa minha ausência. Penso em você em todos os momentos do meu dia. Amo-te meu príncipe!

10 julho 2012

Saudades, saudades, saudades

Senti tantas saudades daqui, mas tempo para atualizar meu cantinho me falta demais. Hoje, depois de um feriado preguiçoso em Sampa, consegui dar uma escapada e vir contar o motivo do meu sumiço.

Na verdade, o mês de março foi marcado por um profundo desânimo meu. E estava realmente “chateada” com meu emprego, minha rotina, tava bem frustrada. E num belo dia recebi um telefonema seguido de um e-mail de uma amiga sobre uma vaga que resolvi arriscar e enviar meu currículo. Depois de uma entrevista recebi um retorno positivo, mas confesso que não fiquei feliz, na verdade a vaga era ótima, mas a localização era pior do que meu emprego atual. Recebi muitos incentivos de amigos e da minha família, afinal a vaga era de coordenação, um novo desafio, mas minha intuição me dizia que eu passaria menos tempo com o meu filho.

O andamento das coisas no emprego atual estava de mal a pior, a atitude de algumas pessoas me deixaram decepcionadas, e pedi demissão em abril assumindo o novo cargo no mesmo mês. Juro que fui de coração aberto, afinal eram novas pessoas, novos processos, outros ares, e realmente gostei. Mas (e sempre tem um “mas”), minha intuição não falha nunca (eu é que sou rebelde e não a escuto), depois de pouco tempo percebi que a distância e o tempo que levo de minha casa é absurdo, além das exigências que recebo. São 2 horas e meia para ir e voltar, independente do horário que saio de casa ou do trabalho. Posso optar em pegar 3 ônibus ou ir de ônibus + trem + metrô + ônibus. Legalmente, trabalho 1 hora a mais por dia, mas na prática trabalho muito mais, raramente consigo sair do trabalho no horário. São inúmeras reuniões e pelo menos uma vez por mês trabalho até às 23h devido uma reunião que participo. E tenho ainda que trabalhar aos sábados quando há eventos.

Se estou feliz? Definitivamente não. Com essa troca de emprego consegui pegar as chaves do meu apê (conto depois) e assumi novas responsabilidades, o que faz um bem danado ao meu currículo. Em contrapartida, vejo meu filho muito pouco, apenas 1 hora por dia, e nos dias que tenho reunião, simplesmente só o vejo dormindo. Tudo tem me deixado muito triste. Tenho investido no bem-estar de minha família na parte financeira e na minha carreira, mas tenho deixado a desejar no tempo que passamos juntos e perdido momentos únicos na vida do meu filho.

Tenho aquela impressão que estou terceirizando as coisas. Lembro do que eu sentia quando era pequena e minha mãe trabalhava, o dia de folga dela era um dia muito especial para mim, beirava a felicidade tê-la por perto. Vivo angustiada por isso, choro às vezes. Parece que a aquela culpa de mãe é eterna mesmo.

* Prometo voltar para atualizar o que aconteceu nesses três meses que estive ausente.