Por dois anos tive que conviver com pessoas complicadas, amadoras até, trabalhar em áreas que nada tinham a ver comigo e com minha formação, tive que manter em segredo meu relacionamento. Por medo de ficar sem emprego, sem ter carteira assinada. Covardia? Talvez sim. Por diversas vezes relatei aqui minha insatisfação e efetivamente nada para mudar.
É muito foda isso: a gente acaba meio que se apegando à maldita estabilidade, aos malditos tíquetes, ao maldito plano de saúde e ao maldito pão nosso de cada dia, e acaba deixando que nossas asas se cubram de pó.
Saí de lá de cabeça erguida, aliviada sim, precoupada também. Da última que estive nessa situação fiquei triste, desanimada e sofri muito pela demora que tive em me recolocar e fiz a grande burrada de me recolocar no lugar errado, o pior é que eu sabia. Antes de aceitar essa proposta participei de uma consulta espiritual e foi dito que minha passagem por esse emprego seria rápida, para os nossos olhos não foi, mas para os olhos espirituais foi.
Agora me vejo em casa e mantendo a esperança de encontrar outra oportunidade o quanto antes, embora estejamos as vésperas do final do ano. Estou pedindo a ajuda dos amigos, networking é tudo. Procuro oportunidade em marketing/comunicação e aceito qualquer ajuda. Tenho que atualizar currículo, renovar os contatos, consultar sites, me preparar para entrevistas. Ás vezes dá medo, dá uma sensação de abandono assustadora. Eu tô tentando me manter bem, tenho apoio do Queridinho e da minha família.
Não importa quantos ‘nãos’ você escute, basta vir um ’sim’, um simzinho só, e tudo o que veio antes não faz mais diferença nenhuma.
Um comentário:
Te desejo boa sorte na nova fase.
Estou de volta!
Bjos!
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