Fiquei bege com a notícia que o Fantástico anunciou ontem: pela terceira vez, um garoto, viciado em crack, é internado em uma clínica para dependentes químicos. Ele tem apenas 11 anos. Mas o pior é que durante sete dias, o garoto viveu como um prisioneiro dentro da própria casa. Um ato extremo de uma família que tinha medo do filho ser assassinado conforme foi prometido.
À noite, o garoto dormia acorrentado ao lado da mãe. De dia, era trazido para o pátio e permanecia o tempo todo em um carrinho. Foi onde o menino conseguiu usar o telefone celular da mãe e ligou para o Conselho Tutelar. Pediu socorro.
Uma atitude como essa revela um último recurso de alguém despreparado, que não encontra uma solução mais adequada para o seu problema, mas além de tudo nos assusta pelo envolvimento precoce dos jovens com drogas.
A justiça interviu, o garoto ficará internado na clínica de recuperação por cerca de 30 dias (o que acho pouco). Já os pais ficarão sujeitos às medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente que prevê desde a destituição do poder familiar até a perda da guarda.
P.S: Sempre assisti o Fantástico, mas apesar de trazer uma ou duas reportagens interessantes esse tal fantástico não agrada mais a ninguém, é cansástico mesmo. Isso tudo deve-se aos quadros que apresenta (até o Lemão tem quadro lá, pasmem). Meus caros, showzinho da vida está com os dias contados, agora só vou assistir o Pânico na TV!
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