04 junho 2008

Aproximar-se dos realizados é consenso

Estou há exatos 2 anos e meio incluída no grupo das pessoas profissionalmente frustradas. Ok podem me perguntar: se você não gosta do que faz, por que continua nesta vida? A verdade é que existe variáveis não tão simples como pagar as contas, estar na ativa com alguma atividade, ficar em casa não é fácil, a vida não tem só duas cores e blábláblá.

Continuo acreditando que nunca é tarde demais. Uma pena que existe quase uma muralha entre vontade e coragem. Me sinto dentro de um molde onde apenas o que importa é o dinheiro do dia 05, a gente fica mecânico, faz as tarefas que não exigem muito esforço mental nem criatividade, algo como um disco arranhado.

Tenho certeza de que a gente tem que se cercar de pessoas felizes com aquilo que fazem. Eu adoraria dizer que amo o que faço, nem iria me importar em se apertar no final do mês para pagar as contas. Tenho um medão de me tornar alguém repulsiva, amarga, deprimente e meio pesada. Como a maioria das pessoas sou a favor do equilíbrio.

O que tenho feito para mudar essa situação? De verdade: nada. E to com vergonha disso.

Um comentário:

Talita Corrêa disse...

Nem tudo são "rosas" e um dia vc vai conquistar td o que deseja. Eu penso assim sobre mim... senão eu surtooooooooooo, rs.

Bjinho