30 julho 2008

Só o amor é real

Retirado do livro “Só o amor é real” de Brian Weiss.

Até conhecer a jovem Catherine, o Dr. Brian Weiss era o que se costuma chamar de psiquiatra tradicional. Entretanto, dezoito meses de terapia não ajudaram sua paciente a superar a angústia, até que o autor recorreu, com sucesso, à prática da hipnose e à terapia de vidas passadas.

“Para cada um de nós, existe alguma pessoa especial. Muitas vezes existem duas, três, ou mesmo quatro. Todas vêm de gerações diferentes. Atravessam oceanos de tempo e profundidades celestiais para estarem conosco novamente. Vêm do outro lado do céu. Podem parecer diferentes, mas nosso coração as reconhece. Nosso coração as abrigou em braços como os nossos nos desertos do Egito, sob o luar, e nas planícies antigas da Mongólia. Marchamos juntos nos exércitos de generais guerreiros que a História esqueceu, e vivemos com elas nas cavernas cobertas de areia dos Homens Antigos. Há entre elas e nós um laço eterno que nunca nos deixa sós.

A nossa mente pode interferir: “Eu não te conheço”. Mas o coração sabe. Ele toma a nossa mão pela primeira vez e a lembrança daquele toque transcende o tempo e faz disparar uma corrente que percorre todos os átomos do nosso ser. Ela olha em nossos olhos e vemos um espírito que vem nos acompanhando há séculos. Há uma estranha sensação em nossa estômago. Nossa pele se arrepia. Tudo que existe fora desse momento perde a importância.

Ele pode não nos reconhecer, embora o conheçamos. Sentimos a ligação. Vemos o potencial, o futuro, mas ele não o vê. Temores, racionalizações e problemas cobrem-lhe os olhos com um véu. Ele não permite que afastemos o véu. Choramos e sofremos, mas ele se vai. O destino tem seus caprichos.

Quando os dois se reconhecem, nenhum vulcão é capaz de explodir com força igual. A energia liberada é tremenda. O reconhecimento da alma pode ser imediato. Uma súbita sensação de familiaridade, de conhecer aquelas pessoas em níveis mais profundos do que a mente consciente poderia alcançar. Em níveis geralmente reservados aos mais íntimos membros da família. Ou ainda mais profundos. Sabemos intuitivamente o que quer dizer, como ele vai reagir. Um sentimento de segurança e uma confiança muito maior do que se poderia atingir em apenas um dia, uma semana ou um mês.

O reconhecimento da alma pode ser sutil e lento. Um despertar da conciência à medida em que o véu vai sendo aos poucos levantado. Nem todos estão prontos pra ver imediatamente. Há um ritmo nisso tudo, e a paciência pode ser necessária àquele que percebe primeiro.
Um olhar, um sonho, uma lembrança, uma sensação podem fazer com que despertemos para a presença do espírito companheiro. O toque das suas mãos ou o beijo de seus lábios pode nos despertar e projetar-nos subitamente de volta à vida.

O toque que nos desperta pode ser de um filho, de um pai, de uma mãe, de um irmão ou de um amigo leal. Ou pode ser da pessoa a quem amamos, que atravessa os séculos para nos beijar mais uma vez e lembrar-nos de que estamos juntos sempre, até o fim dos tempos.”

Brian L. Weiss

P.S.: texto copiado do site: Boca grande é pra falar (http://padapri.wordpress.com/).
P.S. II: a razão da cópia é que além do texto ser lindo, sensível e encantador eu tenho esse livro e adoro, acredito que realmente há uma razão para os amores.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oii..vim agradecer o comentario e tb por copiar o post no seu blog. O texto é lindo e perfeito e merece ser divulgado.
Outro dia eu passando os canais, parei na GNT e advinha quem estava na Oprah? Ele mesmo, Brian Weiss. Simplesmente divino!
Peço desculpas pela demora mas muita coisa ocorreu e eu precisei me afastar um tempo. Vou tentar voltar logo rs
Beijos.