Sempre fui apaixonada por bebês. Não pelo ar frágil que aparentam, mas pela carinha rechonchuda e cheia de esperança que têm. É uma sensação boa, de querer tocar, fazer um carinho ou aquela careta que adulto faz para os bebês achando ser engraçado.
O fato de ter muitos sobrinhos mudou um pouco a minha percepção dos bebês. Destruiu parte da minha visão romantizada quando apresentou os choros, as manhas e as fraldas sujas. Mas vejo que foi apenas uma parte.
A sacada é que a natureza está atuando em mim de maneira assutadora. Tenho uma vontade louca de ser mãe, chega até a assustar. Fico imaginando que carinha terá meu filhote, penso em nomes que combinam com o sobrenome, roupinhas que gostaria de comprar. E parece que até os bebês que vejo na rua estão percebendo, todos geralmente sorriem para mim.
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