29 julho 2009

Porque três é bom demais

Impressionante e comovente, a trilogia da princesa, composta pelos livros "Princesa - a real história da vida das mulheres árabes por trás de seus negros véus", "As filhas da Princesa" e "Princesa Sultana - sua vida, sua luta" foram escritos pela autora americana Jean Sasson a partir de diários escritos pela princesa sultana e dados à ela.

No primeiro livro, Sultana chocou o mundo ao revelar sua própria trajetória, arriscando sua vida ao fazer isso. Fala sobre a infância, casamentos na família morte de sua mãe e o nascimento do primeiro filho. No segundo, ela conta a trajetória de suas duas filhas, Maha e Amani. Expõe o sofrimento da irmã, molestada pelo próprio marido. No terceiro, seu empenho, junto com suas irmãs, em mudar a trajetória de mulheres árabes vitimadas pela violência dos homens encoberta pelas leis sauditas que asseguram a submissão feminina.

Naquele país as mulheres não podem sair à rua desacompanhadas de um homem da família, precisam usar véu e abaaya e devem sempre obediência a um homem - pai (donzelas), irmão (órfãs), marido (casadas) ou filho (viúvas). Não podem dirigir e não têm direito a receber herança. E os homens podem ter até quatro esposas. Além disso, as autoridades do país sempre negligenciam os casos de crimes cometidos contra mulheres, e sempre dão um jeito de culpá-las pelos casos de estupro. Por isso Sultana criou junto a suas irmãs o "círculo de Sultana", para proteger as mulheres árabes. Atualmente, Sultana deve estar por volta dos cinquenta anos.

Uma auto-biografia sufocada, mas ao mesmo tempo um alerta para o mundo…a trilogia é recomendadíssima.

7 comentários:

Fabiana disse...

Rosi, adorei essa dica. Amo ler, gosto muito de histórias de outras culturas, vou colocar na minha lista com certeza.
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Obrigada pelo apoio no meu novo blog, espero te ver sempre por lá!

Beijinhos!

Creuza Moura disse...

Anotada a sua dica.
Eu adoro conhecer a cultura oriental, confesso que fico em choque com a falta de liberdade que a mulher tem por lá e a forma como elas são tratadas, como um objeto e me faz pensar se a liberdade ocidental não se trata apenas de um verniz e no final das contas somos tratadas da mesma forma. mas isso e um outro papo.

obrigado pela visita e volte sempre.

Lidiane Vasconcelos disse...

Oi, Rosi!
É, as mulheres no mundo árabe são mesmo um caso a parte. Sabe que já li relatos de mulheres que se dizem felizes assim? Juro que não entendo, mas se dizem...

Claro está, com essa biografia que você recomenda e com o resumo do que leu, que esse conformismo está longe de ser unânime. Quem sabe um dia as mulheres que se sentem vítimas dessa cultura machista não façam gritar mais alto sua voz?! ;)

Ótimo post!!!

...
Pode deixar que estou atenta e me cuidando sim. Presto bastante atenção ao que como e também outros detalhes que sei que podem desencadear minhas crises de enxaqueca, como cheiro de perfume, por exemplo. Eu desconfio que o que desencadeou dessa vez foi o estresse que passei ao marcar uma cirurgia que vou fazer. Eu sou muito fraca para essas coisas de hospital, me impressiono fácil, e já fico pensando um monte de besteira. É mais forte que eu. Com certeza foi a ansiedade de ficar pensando nisso o tempo todo que me deixou mal.
Beijos, bonita!!!

Nana disse...

Minha amiga, não cheguei a ler, se quiser emprestar para a vizinha aqui rs
Mas não é só isso, existe uma questão de cultura, que tem e não tem que mudar.
Agora violência não é bem vinda em nenhuma cultura, tem árabes que não aprovam mesmo.
Bjss

Fabiana disse...

Rosi, pizza é tudo de bom né?

O link do nosso novo blog é:

http://ideiasdetalhesedicas.blogspot.com/

Espero te ver por lá!

Bjsss

Fla disse...

Poxa eu com certeza vou atrás destes livros para ler.
Adorei a dica.
Beijos
Fla

Ciça Freire disse...

Oi retribuindo a visita e acabei ficando super curiosa em ler essa trilogia. Amo ler e estes, me parecem imperdíveis. Vou procurar!
Volte sempre.
Bjão