19 abril 2010

Das mazelas de uma mudança

Enroladíssima com o trabalho e com a mudança de residência que, enfim, ocorreu no último sábado. Isso justifica meu sumiço, já que todo mundo sabe que mudança é sinômino de ausência de internet, não é mesmo?

Mas por que a demora em mudar?

Porque existia em meu caminho uma concessionária de energia elétrica, muito da burocrática, que me fez engordar uns quilinhos e dar vazão a algumas rugas de preocupação na minha testa.

Estava tudo pronto para mudarmos há duas três semanas atrás, até pensar na bendita energia elétrica. Falei para o marido verificar com a imobiliária que só então informou que deveríamos entrar com o pedido de reeligação na maldita concessionária. Foi aí que descobri que meu nome estava veinculado ao imóvel que aluguei anteriormente e o morador atual nem se preocupou em trocar o titular. Em contrapartida, descobri que a concessionária não mais faz a suspensão do fornecimento de energia, mas sim retira o relógio medidor como forma de obrigar o proprietário e/ou novo inquilino a trocar a fiação elétrica ou adequá-la, caso seja necessário. Acionei a imobiliária e travou-se uma guerra com o proprietário do imóvel que se recusava a trocar a fiação do imóvel. Como todo brasileiro, a imobiliária e o proprietário resolveram chamar um eletricista para o serviço que simplesmente fez um "gato" na fiação.

A concessionária descobriu o jeitinho brasileiro e se negou a fazer a instalação do relógio. E mesmo tendo orientado o eletricista sobre o serviço adequado, o síndico proibiu a entrada do eletricista no prédio para evitar novos "gatos" na fiação. A briga se pendurou por dias, até que o proprietário aceitou a contratação de um eletricista profissional que cobrou R$ 300,00 reais pelo serviço (feito em poucas horas) e a concessionária finalmente instalou a energia elétrica em meu muquifu. Quanto ao meu nome veiculado a um imóvel que não mais resido, mandei tirar o relógio medidor de lá também. A condição da concessionária é que o morador atual mude a titularidade da conta de consumo ou então fica sem energia elétrica e passa por todo esse perrengue relatado. Talvez seja maldade para alguns, mas já tive dores de cabeça demais sobre o assunto.

E quem disse que os meus problemas terminaram por aqui?

Constatei que meus queridos eletrodomésticos também sofreram por ficar três meses encostados num quartinho qualquer. Havia pontos de mofos e ferrugem, mas dei uma faxinada nos coitados que estão novinhos em folha. Outra triste constatação foi a quase inexistência de tomadas no apartamento. Meu Deus, como isso é um item de extrema necessidade!

E o fogão que foi convertido há menos de um ano para receber gás encanado deverá passar por outra transformação. É que no prédio o sistema é gás de rua, botijão mesmo. Lá vai eu comprar um monte de pecinhas ou chamar um técnico para fazer o serviço e cobrar "o olho da cara" por apenas alguns minutos. Acreditem, mas eu gastei R$ 110,00 na última conversão que durou apenas 15 minutos (de relógio contado, como diz minha mãe). Ainda não resolvi essa pendência, então estamos sem fogão, nada de comida, ponto para o regime forçado.

No esquema de guardar os móveis na casa do sogro provisoriamente tivemos uma bela perda. O box da minha cama não entrava no elevador de jeito nenhum, e como o apartamento do sogro fica no 22º andar, utilizar as escadas estava fora de cogitação. O jeito foi doar o box e ficar apenas com o colchão, portanto pessoas, estou dormindo no chão. Os visitantes que foram na minha casa disseram que ficou legal, é moderno, tipo aquelas camas japas, sabem? Não me convenceram. Ah, nem preciso falar sobre os arranhões, batidas e demais hematonas que meus móveis sofreram nesse vai e vem da mudança.

Como o prédio é antigo, marido quase ficou louco quando viu que o home teather está desligando sozinho. Será que o bichinho adquiriu vida própria ou não contou do novo lar? Mistério...

É isso, tô sobrevivendo, mas tô feliz para caramba de ter novamente um pedacinho de chão (e de teto também) para chamar de meu!

13 comentários:

:: Nanda :: disse...

Ahhh toda mudança da dor de cabeça e sempre foge do que planejamos.. mas compensa quando se muda para seu próprio pedaço rsrs...
Com o tempo tudo se ajeita!
Muita sorte na casa nova =D
beijos

Hugo de Oliveira disse...

O importante é que agora você está bem...ok.

abraços
de luz e paz.


Hugo

Unknown disse...

Rosi minha flor...
Fico aqui na torcida para que tudo se ajeite da melhor forma, visto que a melhor parte da história já tá ok, né? Vcs estão no cantinho de vocÊs, e as flores chegam aos poucos mesmo... Senão não tem graça! :D
Bjocas,
Carol

Leticia disse...

Rosi
Realmente mexer com concessionária é uma fria! Eles te dão um chá de canseira...
Já vi muita aprovação atrasar por conta deles... como trabalho com arquitetura fica fogo, porque todos os prazos de obra, lançamento, etc... correm após a aprovação de tudo!
Beijos e boa sorte na nova casinha!
lelê

Marta disse...

Mudança é sempre um transtorno! Mas tudo se ajeita!
Beijocas

Elaine disse...

ohhh dureza...mas com tempo tudo se ajeita. O mais importante já foi resolvido.

Bjs, Elaine

Nana disse...

hahaha eu sei como é isso, eu já sofri, o apto que vivo hj é cheio de fios para o quarto, pq nenhuma tomada funciona.
Parabéns pelo novo lar.
bjss

Fla disse...

Menina eu adoro mudança, apesar de ser um porre.
Mas como eu já fiz umas 14, sou descolada no assunto...rs.
Felicidade no novo lar.
Bjs

Verônica Cobas disse...

Oi, Rosi

Lendo a sua história, fui logo pensando naqueles filmes do tipo comédia de costumes onde tudo parece dar errado até que o final chega e é feliz. Tenho certeza que vai ser assim porque além do amor entre vocês dois, não há nada melhor do que a boa sensação da conquista. Bom demais.
Ah..uma coisa engraçada: noite passada sonhei com você. Levando-se em conta que nem nos conhecemos, é curioso pensar que traduzi sua figura pela foto do profile e de resto certamente incorporei o que já li por aqui. Como você era? Em primeiro lugar, amiga. Estamos no shopping, escolhendo perfumes. Você era baixinha e dona de tiradas divertidas.
Quem sabe um dia, não é? beijo

Beto Ribeiro disse...

Olá Rose!!!
Com sua licença, posso entrar? rsrsrs
Me apresentando... sou o Beto Ribeiro, leio sempre os seus comentários no blog das meninas criativas, e lendo o de hoje no post da Vê, me fiz de curioso e entrei aqui. rsrsrs
Como você, aprecio e estudo a doutrina espírita e não se arrependerá de ver o filme do Chico.
Sobre o seu post...
Poxa que peregrinação!!!!! Mas o legal que deu tudo certo, né?
Aproveito pra fazer um convite para passar no meu blog, www.ermitaodogiz.blogspot.com.

Muita paz e fique com Deus!

Beto.

~~ Carol Farias ~~ disse...

Nossa... força pra vc viu!!!
Eu já me mudei tantas vezes que sei bem oque é isso.
As vezes, dá vontade até de desistir.
Felicidades na casa nova...
bjs

Priscila disse...

Oi, Rosi
Depois de semanas sem visitar os blogs amigos, por conta da cirurgia da Duda, a vida aqui olta ao normal...
Sabe que apesar de todo perregue que acarreta uma mudança eu adoro me mudar? Adoro.
Já estou no mesmo apartamento há 4 anos e me coçando pra sair daqui! Rs.
Bjs.

Luci Cardinelli disse...

Queridona, mudança não é fácil, não; São tantas coisas que aparecem e acontecem, não é? Mas qu ebom que está de volta a uma casa só sua e que agora será só felicidade.

beijos e ótima semana