17 agosto 2010

A escolha dos padrinhos

Mesmo sendo de religiões diferentes, já decidimos aqui em casa que batizaremos nosso baby na igreja católica. Acho importantíssimo o bebê receber uma graça e ser apresentado à Deus, esta é uma tradição das famílias. Quando estiver adulto e tiver discernimento para escolher qual religião deseja seguir, meu(minha) filho(a) fará tal escolha.

Aí começa o drama: quem escolher? Maridex deixou a tarefa para mim e já tenho algumas pessoas em mente. Pesquisando encontrei dicas valiosas a respeito, além de uma que realmente me agradou: a Madrinha de Consagração, essa descoberta resolverá minha indecisão. Quanto aos convites farei num momento especial, talvez no Chá de Fraldas ou no Dia do Nascimento.

Para quem não sabe, Madrinha de Consagração à Nossa Senhora é um ato de devoção que acontece no fim da celebração. Não faz parte do sacramento do batismo, mas como o povo católico brasileiro tem grande apreço pela mãe de Jesus, por isso confia à especial proteção de Maria os seus filhos e filhas.

Seguem outras dicas para decidir
- De preferência, os padrinhos devem ter laços familiares fortes com os pais, tipo: irmãos, tios, primos, sobrinhos, etc;
- Amigos podem ser bons padrinhos. Mas, amizades são mais fáceis de se perder ao longo dos anos. O mesmo vale para parentes-agregados (maridos ou mulheres de parentes, como cunhados, etc). Se o casamento alheio acaba, pode virar um problema;
- Escolher padrinhos ou madrinhas de idade muito avançada pode ser problemático para o filho, porque… bom, pela ordem natural da vida. Por outro lado, às vezes escolher padrinhos mais velhos tem um caráter de homenagem, que também é válido;
- Padrinhos muito novos são arriscados, pois o cargo pressupõe maturidade;
- O ideal seria ter padrinhos dos dois lados: materno e paterno, para, obrigatoriamente, envolver o filho com as duas famílias. Nem sempre isso é possível;
- Padrinhos que já possuem muitos afilhados são complicados, precisam dividir a atenção. Dizem que o Milton Nascimento tem 143 afilhados!
- Acho que o que vale é escolher alguém que possa transmitir para o seu filho valores que são importantes para você e o pai da criança; alguém que você admire ou com quem tenha uma forte ligação. Alguém que, realmente, possa lhe valer se for preciso, e que não desampare seu filho. No mais, é torcer para a escolha se mostrar feliz com o tempo;
- O ideal é encontrar um meio termo e perceber quais as funções e limites correspondentes aos padrinhos, para não cair em abusos desnecessários. A prudência e o equilíbrio, correspondem a um bom relacionamento familiar e entendimento entre todos. Reflita bem e pense agora, quem seriam os melhores padrinhos para o seu filho.

7 comentários:

LUA disse...

Posso dar um testemunho???
O padrinho da minha filha tem 18 anos, batizou ela com 16!!!Por ser um primo-quase-irmão, ganhou o cargo e não me arrependo nem um pouco!!Ela é louca por ele e ele por ela!!!As madrinhas tanto de consagração quanto de batismo são irmãs(minha e do pai)...acho mesmo que devemos deixar em familia...
Acho que legal que seja alguem que goste de criança e que seja proximo!!Tarefa dificil!!!Boa sorte!!rsrsrsr
bjs



Só as mães são felizes!
http://www.coisa-de-mae.blogspot.com

Lu disse...

Ai, esse é uma decisão q feliz ou infelizmente, eu não preciso tomar, pq no judaísmo não temos madrinhas e padrinhos. Eu sou dinda do filho de uma amiga, mas somente "honorária", pq não existe esse "posto" por aqui.
A verdade é q é um alívio pra mim, pq como estou longe de quem eu gostaria q fosse os padrinhos, a situação ficaria meio complicada, né? E imagina se eu escolho alguém daqui e ai resolvemos nos mandar?

Mas com ctza, é uma homenagem linda!!

Renata Auxiliadora disse...

adorei as dicas... e tenho conversado sobre isso com meu marido, ele é a favor de amigos e eu já prefiro família... assim vou copiar seu post e enviar para ele... quem sabe o post vai me ajudar.
Abraços
Renata
http://diariodarenata.wordpress.com/

Priscila disse...

Oi, Rosi
Você tocou num assunto que está martelando minha cabeça.

A Duda vai ser batizada mês que vem e ainda não escolhi os padrinhos, hahahaha.

Explico: os padrinhos do Gui são uma grande amiga minha e um primo do Ric. Os dois não dão a atenção que eu esperava pra ele. Nem de longe. São pessoas especiais nas nossas vidas, mas que foram uma certa decepção nessas funções. Não quero errar de novo. Estamos entre dois tios do Ric e seus respectivos companheiros. Só não sei se coloco os dois tios como padrinhos e os marido e esposa como padrinhos de consagração ou se escolho um casal como padrinho e o outro como consagração. Será que não é chato separar o casal? Separar casal pra padrinho de casamento acho muito desagradável, mas não sinto tanta estranheza pra batismo. Será que eles também vão se sentir assim ou vão ficar chateados? Ajuda!!
Bjs.

Maya disse...

Essa missão da escolha dos padrinhos é mesmo complicada! A gente sempre fica pensando se pode magoar alguém por não escolher uma ou outra pessoa..
Tb ainda não decidimos!
Boa escolha pra vcs!!

Menina, essa ditração toda tem horas que me deixa até irritada! E tem horas que dou risada de mim mesma! haha
O mestrado vc dá conta sim! Sö que no primeiro ano vc terá que ir às aulas, então aconselho que vc comece depois que o baby tiver desmamado! Mas vá com fé! No final a gente cansa um pouco, mas é normal.. Faça mesmo e não deixe essa vontade para trás!
As calças eu comprei em lojas de grávidas mesmo.. e não são baratas.. isso é uma coisa bem chata.. tudo de grávida é caro!!! Eu não sabia que tem roupa de maternidade na renner! Vou lá dar uma olhadinha! Obrigada pela dica!

Bjos

Marta disse...

Acredita que mesmo sem ter filhos já escolhemos os padrinhos e os avisamos.. huahauhauah
Beijocas

Ana Bailune disse...

O que eu acharia inadmissível - e estou passando por isso - é separar um casal. Principalmente se ele for casado há 27 anos, como eu e meu marido. Ele foi convidado para ser padrinho do filho do sobrinho, e eu não. Fiquei muito chateada, ofendida mesmo. Não vou ao batizado. Não fui consultada sobre o assunto. Acho que pelo menos deveriam ter conversado comigo.