14 setembro 2010

Como educar?

Dia desses, a Fabi da Juju publicou um post ótimo sobre educação dos pequenos e palpites.

E esse assunto merece muito destaque principalmente para as gravidinhas como eu.

Contei por aqui que venho de uma família numerosa e sou a última a ter filho. Para minha mãe, a educação ideal é aquela que ela deu às suas filhas. Desde muito cedo, os alimentos e líquidos são oferecidos aos bebês, claro que tudo com o seu devido cuidado (amassadinho, raspadinho, fresquinho, filtrado, cozido, etc), porém ela acredita que o leite materno deve estar associado sempre, principalmente com água e chás. Já minha sogra é mais cautelosa com a inserção dos alimentos na dieta dos bebês. Porém, quando tudo é liberado não tolera aquela história de "ela(a) não gosta de comer isso ....".

É inegável que nós mulheres somos tendenciosas a “ouvir” mais os palpites das nossas mães, mas sei que minha sogra fez um excelente trabalho com seus filhos. Sei que haverá alguns conflitos da educação do(a) meu filho(a) entre eu e meu marido, cada um foi criado de um jeito, mas uma pessoa de fora, talvez, ajude a uniformizar o pensamento e não carrega a carga emocional do casamento. Acho bem normal que os filhos façam mais manhas com a pessoa que passa mais tempo com eles. A gente cansa e às vezes cede, não devemos nos culpar por isso, mas temos que nos esforçar mais, fazemos o nosso melhor e buscar ajuda quando for preciso.

A lei da proibição de palmadas é algo que nos faz pensar. Fui educada só pelo olhar, mesmo pequena sabia o que estava fazendo de errado só de olhar para minha mãe. Já minhas irmãs receberam palmadas corretivas sim, e nem por isso se transformaram em adultos irresponsáveis ou infelizes.

Eu trabalho, gosto de trabalhar, e também vou me dedicar ao meu filho, tenho que equilibrar as coisas. Sinceramente, é uma dúvida eterna saber exatamente onde está esta linha que separa o limite da rigidez e a tolerancia da permissividade. Sou da opinião que dar limite é dar amor, pode ser feito de forma amorosa, mas firme. Ter limites é uma necessidade da criança, mas dar limites é trabalhoso. Talvez eu esteja me antecipando nesse assunto, mas de qualquer forma, o importante é manter o equilíbrio para filtrar o que pode ser aproveitado e aplicado na educação de nossos filhos, já que palpites e experiências ouviremos aos montes.

9 comentários:

Tati disse...

Oi Rosi, educar se aprende educando. Ler e conversas sobre o assunto sempre nos enriquece, mas pode ter certeza que acontecerão muitas situações em que você vai se ver perdida, sem fazer ideia de como agir naquela situação.
O principal é que vocês mostrem firmeza e decidam a educação entre os dois, com um mínimo de interferência. Palpites, a partir de agora, farão parte de sua vida. Como diz o Vi, com carteirada, tipo: "criei tantos filhos!"
Se você se permitir influenciar por mãe ou sogra ficará tão estressada e confusa... Agora o ritmo é de vocês dois. Uma nova família se forma, e cada família segue suas próprias regras (o que pode significar ignorar tudo que escrevi também! heheh). Esta é apenas minha opinião, com minha vivência - pequena, ainda. Sei que se aplica à minha casa, não necessariamente a outras.
Boa sorte! Beijos.

Priscila disse...

Oi, Rosi.
A gente ouve palpites de todo lado, Conhece algumas experiências e vai filtrando, formando a nossa própria forma de educar. Acho que é natural.
E não acho que você esteja se adiantando no assunto, não. É importante e nada melhor que ir pensando sobre o assunto.

Bjs.

Faça a Festa: sua festa com a sua cara! disse...

Palpites a gente ouve sempre, não tem jeito. A gente que tem que aprender a "filtrar" o que é positivo para nós. Pode apostar que ouvi muitas críticas por colocar o Miguel na escolinha aos 5 meses; mas, na minha opinião, é muito mais melhor e seguro do que deixá-lo sozinho com uma babá na minha casa.

Acho que o ato de educar vem de dentro da gente, dos nossos sentimentos, de como nos posicionamos perante a vida. Claro que recebemos influências, principalmente das nossas mães, mas acho que é algo muito íntimo, particular, vem de dentro mesmo.

Toda vez que eu penso neste assunto, me recordo do que eu sentia quando era criança. De como refletia em mim cada atitude dos meus pais. Pretendo seguir isto com o Miguel.

Beijos, saúde, sempre!

Flavia Bernardo disse...

Ihhh....palpites vc vai escutar MUITO!!! Não tem jeito. Mas quer um conselho? Se informe muito sobre tudo e tire vc as suas proprias conclusões e decida o que quer fazer com seu filho.

Claro que muita coisa que nossa mãe ou sogra ou tia, ou quem quer que seja, pode nos ser muito útil por conta da experiência que elas têm e a gente como marinheira de primeira viagem não temos. Mas não se deixe ser influenciada em tudo, e principalmente, ir contra o que vc acha que é o melhor só por medo de não querer seguir os conselhos delas.

Muita coisa mudou de algumas décadas atrás pra cá. Principalmente no que se refere a alimentação de bebês. Vc vai ouvir muito isso: "Vcs comeram mingau de maizena com 2 meses e ninguém morreu!" Sim...mas só porque nós não morremos vamos ter que fazer isso com nossos filhos?

Se informe MUITO, MUITO, MUITO sobre amamentação. A amamentação exclusiva ate os 6 meses (se a mãe puder, claro, eu só fiz até 4 meses e meio) é o ideal pro bebê. Não precisa de chás, nem água, nem mingau, nem suquinho...nosso Leite é o MELHOR alimento que o bebê pode receber nos primeiros meses!

E se vc se irritar com tantos palpites, dê um grito e ponha a culpa nos hormonios da gravidez e amamentação...sempre funciona! kakakka

bjs e boa sorte com os palpiteiros de plantão. Até a vovózinha da fila do banco vai te encher de palpites. Prepare-se!! rsrsrsrs

Flavia

Amanda disse...

Eu só aceito palpite da minha mãe e olha lá rsrs... de resto, eu leio bastante e me informo, aí qd chega aqueles enxeridos, eu já dou logo de mãe bem informada e regaço mesmo rsrsrs... brincadeira... eu acho q qto mais segura vc está com relação a sua maternidade, menos inxeridas as pessoas são... pelo menos eu tenho percebido isto... Bjs

Lucia Laureano disse...

Rosi,
Tenha uma certeza, depois que o seu pimpolho nascer, terá algo dentro de você que te mostrará o caminho certo a seguir...
Leia muito, converse com os amigos e siga o seu coração!
beijos,

Maura Fischer disse...

Oi querida!
E ai já confirmou se é um menino
Espero que estejam bem!
Um forte abraço,
Maura
coisasdamaura.blogspot.com

Lelinha disse...

Ixi amiga, palpite é o que mais existe quando se educa um filho. Mas o bom é que educando o seu filho você terá oportunidades de redescobrir e reaprender muitas coisas. Educando um filho a gente se reeduca e aprende junto! Tenho certeza que você vai se sair muito bem! Beijokassss :)

Unknown disse...

Gata, ouvi mil palpites... Li mil livros... Li zilhões de blogs de mães contando suas experiências... E sabe o que acontece de fato?!? A gente faz uma mistureba de informações e faz do jeito que ACHAMOS que é mais coerente. Cada um tem sua realidade, não é?
Faço mil coisas com minha pequena que minha mãe e minha sogra não fariam... E até mesmo com o meu marido, Às vezes, eu não concordo... E nesses casos temos que conversar pra chegarmos num denominador comum...
Vc vai ver como vc terá seu jeitinho pra cuidar da sua cria! ;) E tenho certeza desde já, que será a melhor forma! :D

Bjocas,
Carol

PS: E o US??? Quando saberemos o sexo desse pitoco???